Em uma experiência profissional recente trabalhando com Java e Spring Boot, me vi em situações em que minhas decisões foram questionadas.
Algumas vezes eu respondia: “Estou seguindo o padrão do projeto.”
Em outras, percebia que não dominava totalmente alguma biblioteca, abordagem específica ou certos usos de annotations.
Meu líder técnico tinha muito mais bagagem nesse framework, e foi inevitável comparar meu nível de conhecimento com o dele. Ao mesmo tempo, houve várias ocasiões em que propus melhorias e trouxe soluções que facilitaram o desenvolvimento e a manutenção da aplicação.
Mesmo assim, bate aquela sensação incômoda:
“Será que eu estou tão aquém do que eles imaginavam? Será que eu estou tão ruim assim?”
A famosa síndrome do impostor.
No meu caso, fazia mais de quatro anos que eu não trabalhava com Java e Spring Boot. Durante esse tempo, acabei me adaptando às tecnologias que cada empresa utilizava. E essa adaptação constante tem um preço: a gente se afasta um pouco de algumas stacks e perde profundidade nelas.
A lição que tirei disso é simples, mas poderosa:
➡️ Reciclar o conhecimento é essencial.
Mesmo que você já tenha experiência, o aprendizado contínuo é o que te mantém confiante e relevante.
A síndrome do impostor pode até aparecer, mas ela também pode ser um sinal de humildade e consciência de que sempre há espaço para evoluir.
No fim, o mais importante é seguir aprendendo, contribuindo e se permitindo crescer.
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