Eu já. Passei por isso em pelo menos três empresas.
Em uma delas, demorou muito tempo para a liderança tomar uma atitude — tempo suficiente para bons profissionais irem embora, porque era quase impossível lidar com o ego e a arrogância de uma pessoa específica.
Nesse caso, eu não tinha contato direto com ela, mas no último ano comecei a interagir mais e percebi o quanto isso afetava o ambiente.
Pelo menos nesse caso, um gerente se posicionou e deu um ultimato ao diretor. Com isso, ele acabou sendo “obrigado” a desligar o funcionário.
Mas sabe por que esse profissional era mantido na empresa? Porque era amigo pessoal do diretor.
Em outra empresa, tive um líder direto que, após uma reestruturação, passou a trabalhar comigo. Desde as primeiras interações já dava para perceber que ele não sabia se comunicar bem com o time.
Com o tempo, notei uma certa insistência e críticas constantes ao meu trabalho — e não era só comigo. Outros profissionais também compartilhavam a mesma percepção.
Infelizmente, isso acabou gerando conflitos desnecessários e um ambiente cada vez mais pesado.
O mais triste foi ver gestores passando pano para esse líder — tanto o nosso gerente direto quanto outros gerentes regionais. Foi aí que percebi que o tema da minha pergunta se aplicava fortemente a essa empresa.
Dessa experiência, tirei dois aprendizados importantes:
1️⃣ Ouvir com atenção — quando as críticas faziam sentido, eu realmente buscava melhorar e aplicar o que podia.
2️⃣ Reconhecer o limite — quando a situação passou de feedback para perseguição, percebi que o ambiente tinha se tornado tóxico, e era hora de buscar um novo caminho.
A melhor coisa que você pode ter é paz e um ambiente que te permita crescer.
Se isso não estiver acontecendo, talvez seja hora de repensar.
E se perceber que uma empresa valoriza apenas o hard skill e ignora o soft skill, fique atento.
Sempre vai existir outra empresa onde você possa trabalhar, evoluir e ser valorizado como pessoa — não apenas como profissional.
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