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Anna Laura
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GIT sem medo: comandos básicos que eu realmente uso no dia a dia

Se você está começando agora ou ainda se enrola com o Git no dia a dia, este post é para você.

Nada de teoria demais ou comandos que só funcionam no tutorial. Aqui eu mostro os comandos que realmente uso como desenvolvedora Full-Stack e como eles me ajudam a manter o controle e a organização no fluxo de trabalho.

1. Git clone
O que faz:
Copia um repositório remoto (como o do GitHub) para sua máquina local.

Exemplo prático:
git clone https://github.com/seu-usuario/seu-repo.git
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Caso queira clonar com outro nome:

git clone https://github.com/seu-usuario/seu-repo.git nome-personalizado

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2. Git pull
O que faz:
Baixa as alterações mais recentes do repositório remoto para a sua branch local.

Exemplo prático:

git pull origin main
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Uso esse comando no início do dia ou sempre que preciso me atualizar com as alterações do time.

3. Git checkout -b e Git checkout
O que fazem:
git checkout -b: cria e já muda para uma nova branch.
git checkout: muda para uma branch já existente.

Exemplo prático:

git checkout -b feat/cadastrar-usuario
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Costumo criar uma nova branch para cada tarefa ou funcionalidade.

4. Git add + Git commit
O que fazem:
git add: adiciona arquivos para o próximo commit.
git commit: registra as mudanças com uma mensagem.

Exemplo prático:

git add .
git commit -m "feat: criação do formulário de cadastro de usuários"
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Manter mensagens de commit claras e padronizadas ajuda na rastreabilidade das alterações.

5. Git push
O que faz:
Envia seus commits locais para o repositório remoto.

Exemplo prático:

git push origin feat/cadastrar-usuario
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Depois disso, normalmente abro um Pull Request para revisão do código.

6. Git status
O que faz:
Mostra o estado atual do repositório: arquivos modificados, pendentes, prontos para commit, etc.

Exemplo prático:

git status
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Uso com frequência para conferir o que falta ou o que ainda não foi commitado.

7. Git Stash
O que faz:
Guarda temporariamente mudanças que você ainda não quer commitar. Útil para trocar de branch sem perder o progresso atual.

Exemplo prático:

git stash
git checkout main
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Para restaurar depois:

git stash apply

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8. Git log e Git log --oneline
O que fazem:
Mostram o histórico de commits.

Exemplo prático:

git log --oneline
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Uso para revisar alterações e encontrar commits específicos rapidamente.

9. Git reset (atenção)
O que faz:
Desfaz commits locais. Deve ser usado com cuidado.

Exemplo prático:

git reset --soft HEAD~1
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--soft: desfaz o commit, mas mantém os arquivos no stage.

--hard: remove commits e alterações — só uso quando tenho certeza do que estou fazendo.

10. Git rebase
O que faz:
Atualiza sua branch com as alterações da branch principal, reescrevendo o histórico de forma linear.

Exemplo prático:

git checkout minha-feature
git rebase main
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Uso quando quero deixar minha branch atualizada antes de fazer o merge com a principal.

Bônus: mensagens de commit padronizadas
Utilizo um padrão simples que ajuda a organizar melhor o histórico:

feat: para novas funcionalidades

fix: para correções de bugs

docs: para atualizações na documentação

chore: para tarefas de manutenção

Exemplo:

git commit -m "fix: corrigir validação de e-mail no formulário"

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Conclusão

Esses são os comandos que realmente fazem parte da minha rotina como desenvolvedora. Saber usá-los com confiança já te coloca em outro nível de organização e colaboração no time. Se você dominar bem essa base, vai ter muito mais segurança para explorar comandos mais avançados depois.

Se quiser uma segunda parte com comandos como merge, cherry-pick, revert e dicas para resolver conflitos, é só comentar.

Boa codificação e até o próximo post!

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