Se você está começando agora ou ainda se enrola com o Git no dia a dia, este post é para você.
Nada de teoria demais ou comandos que só funcionam no tutorial. Aqui eu mostro os comandos que realmente uso como desenvolvedora Full-Stack e como eles me ajudam a manter o controle e a organização no fluxo de trabalho.
1. Git clone
O que faz:
Copia um repositório remoto (como o do GitHub) para sua máquina local.
Exemplo prático:
git clone https://github.com/seu-usuario/seu-repo.git
Caso queira clonar com outro nome:
git clone https://github.com/seu-usuario/seu-repo.git nome-personalizado
2. Git pull
O que faz:
Baixa as alterações mais recentes do repositório remoto para a sua branch local.
Exemplo prático:
git pull origin main
Uso esse comando no início do dia ou sempre que preciso me atualizar com as alterações do time.
3. Git checkout -b e Git checkout
O que fazem:
git checkout -b: cria e já muda para uma nova branch.
git checkout: muda para uma branch já existente.
Exemplo prático:
git checkout -b feat/cadastrar-usuario
Costumo criar uma nova branch para cada tarefa ou funcionalidade.
4. Git add + Git commit
O que fazem:
git add: adiciona arquivos para o próximo commit.
git commit: registra as mudanças com uma mensagem.
Exemplo prático:
git add .
git commit -m "feat: criação do formulário de cadastro de usuários"
Manter mensagens de commit claras e padronizadas ajuda na rastreabilidade das alterações.
5. Git push
O que faz:
Envia seus commits locais para o repositório remoto.
Exemplo prático:
git push origin feat/cadastrar-usuario
Depois disso, normalmente abro um Pull Request para revisão do código.
6. Git status
O que faz:
Mostra o estado atual do repositório: arquivos modificados, pendentes, prontos para commit, etc.
Exemplo prático:
git status
Uso com frequência para conferir o que falta ou o que ainda não foi commitado.
7. Git Stash
O que faz:
Guarda temporariamente mudanças que você ainda não quer commitar. Útil para trocar de branch sem perder o progresso atual.
Exemplo prático:
git stash
git checkout main
Para restaurar depois:
git stash apply
8. Git log e Git log --oneline
O que fazem:
Mostram o histórico de commits.
Exemplo prático:
git log --oneline
Uso para revisar alterações e encontrar commits específicos rapidamente.
9. Git reset (atenção)
O que faz:
Desfaz commits locais. Deve ser usado com cuidado.
Exemplo prático:
git reset --soft HEAD~1
--soft:
desfaz o commit, mas mantém os arquivos no stage.
--hard:
remove commits e alterações — só uso quando tenho certeza do que estou fazendo.
10. Git rebase
O que faz:
Atualiza sua branch com as alterações da branch principal, reescrevendo o histórico de forma linear.
Exemplo prático:
git checkout minha-feature
git rebase main
Uso quando quero deixar minha branch atualizada antes de fazer o merge com a principal.
Bônus: mensagens de commit padronizadas
Utilizo um padrão simples que ajuda a organizar melhor o histórico:
feat:
para novas funcionalidades
fix:
para correções de bugs
docs:
para atualizações na documentação
chore:
para tarefas de manutenção
Exemplo:
git commit -m "fix: corrigir validação de e-mail no formulário"
Conclusão
Esses são os comandos que realmente fazem parte da minha rotina como desenvolvedora. Saber usá-los com confiança já te coloca em outro nível de organização e colaboração no time. Se você dominar bem essa base, vai ter muito mais segurança para explorar comandos mais avançados depois.
Se quiser uma segunda parte com comandos como merge, cherry-pick, revert e dicas para resolver conflitos, é só comentar.
Boa codificação e até o próximo post!
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