O que você faz ou deixa de fazer dentro de uma empresa pode te marcar no mercado profissional, especialmente no modelo presencial, quando todo mundo te vê em ação no dia a dia.
Eu lembro bem de alguns nomes que viraram quase “lendas” nas empresas de Curitiba.
Profissionais que se vendiam como sênior, mas entregavam como júnior. Sempre havia uma desculpa e o problema nunca era com eles.
Um deles tinha até certificações de PHP e Zend, o que na época era sinal de peso, mas na prática não conseguia construir uma aplicação real, esbarrava no básico. O mais curioso é que o nome dele aparecia em várias empresas por onde passei.
Outro colega ficou conhecido como “memória de peixe” porque esquecia tudo poucos segundos depois de ouvir.
Teve ainda um que derrubou um banco de dados de produção e simplesmente saiu para fumar como se nada tivesse acontecido.
Mas, por outro lado, também tinham os profissionais que deixaram uma marca positiva.
Aqueles que, só de citar o nome, o pessoal já dizia: esse é bom!
Um desenvolvedor que dominava o Vim de forma absurda, outro que era um DevOps fera em Linux e redes, resolvia qualquer problema com meia dúzia de comandos.
Eu mesmo, em uma empresa que trabalhei, passei por uma fase de empolgação em que comecei a aplicar padrões de projeto em tudo quanto é canto.
O problema foi que, em vez de facilitar, acabei gerando mais camadas e complexidade do que o necessário.
Até ganhei um apelido na época por causa disso.
Mas, apesar desse exagero, a soma dos meus acertos sempre foi maior — e eu mantive o respeito dos meus colegas na parte técnica.
A forma como você lida com os problemas também faz toda a diferença.
Mostrar responsabilidade, colaborar com o time e se preocupar de verdade em resolver as tretas do dia a dia fala muito sobre você.
Todos nós erramos em algum momento, mas o importante é fazer com que seus acertos falem mais alto.
No fim das contas, o mercado lembra — e a sua reputação te precede.
Top comments (0)