Em arquitetura de software, tudo depende do contexto e do bolso do cliente.
Às vezes, o simples bem feito já é o suficiente. Não precisa criar várias camadas só pra parecer sofisticado.
Mas em outros casos, vale dar um passo a mais para deixar o sistema preparado para crescer e escalar o negócio.
Toda decisão arquitetural precisa considerar dois fatores-chave:
• o custo da brincadeira
• o que o negócio realmente precisa
Não adianta propor a arquitetura perfeita para um site simples ou um SaaS com 100 usuários.
Mas também não dá pra achar que uma arquitetura simplificada vai aguentar uma aplicação que processa mais de 100 transações por segundo.
O que aprendi ao longo da carreira é que o equilíbrio é o melhor caminho.
Nem tudo precisa ser perfeito. Às vezes, fazer algo bom que funcione bem é o que o negócio realmente precisa.
Lidar com puxadinhos e gambiarras normalmente é o reflexo da falta de planejamento arquitetural no início dos projetos.
Arquitetura não é sobre o que é mais bonito ou mais parrudo, é sobre o que faz sentido.
Em outras palavras, é sobre tomar decisões conscientes, baseadas na realidade e no propósito do sistema.
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