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Anderson Contreira
Anderson Contreira

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Estrutura de um bom CI/CD

As tecnologias descritas aqui são apenas exemplos que podem ser utilizadas, mas o mercado oferece muitas outras opções.
O importante é o conceito e o fluxo de validação contínua.

1. Ambiente de Desenvolvimento (Local Dev)

  • Etapa totalmente sob controle do desenvolvedor, antes do código chegar ao repositório.
  • Execução de testes unitários e de componentes
  • Lint de código (padrões e estilo)
  • Análise estática opcional (ex: SonarLint local ou SonarQube com pre-check)
  • Testes rápidos de build (garantir que compila e roda)
  • Execução de containers locais (Docker Compose, Minikube etc.)

💡 Objetivo: garantir que o código enviado para o repositório já esteja limpo e funcional.

2. Etapa Pré–Pull Request (CI no Repositório)

Assim que o dev cria um PR, o CI entra em ação:

  • Execução automática de testes unitários
  • Lint e formatação de código (GitHub Actions, GitLab CI etc.)
  • Análise estática de qualidade (SonarQube, CodeQL, Snyk para segurança)
  • Geração de relatórios (coverage, vulnerabilidades, qualidade de código)
  • Comentários automáticos no PR (feedback contínuo)

💡 Objetivo: garantir qualidade e segurança antes da aprovação e merge.

3. Etapa de Build e Integração (Pós–Merge)
Após o merge na branch principal (ou release branch):

  • Build da aplicação e geração de artefatos (Docker images, pacotes etc.)
  • Execução de testes de integração
  • Testes de regressão (automatizados ou parciais)
  • Testes end-to-end (E2E)
  • Scan de vulnerabilidades nos artefatos gerados (Trivy, Grype etc.)

💡 Objetivo: validar se o sistema funciona de ponta a ponta e garantir que a nova versão está segura e estável.

4. Etapa de Deploy (CD)

A partir daqui, entra a parte operacional e estratégica do pipeline:

  • Limpeza de caches e artefatos antigos
  • Deploy automatizado (Helm, ArgoCD, Terraform, Ansible etc.)
  • Deploy controlado (estratégias como Blue/Green, Canary, AB Testing)
  • Smoke tests e validação de integração entre serviços
  • Rollback em caso de falhas
  • Notificações e logs do processo de deploy

💡 Objetivo: entregar a aplicação de forma previsível, segura e reversível.

5. Etapa Pós–Deploy (Monitoramento e Feedback)

  • Nem sempre lembrada, mas crucial:
  • Verificação de métricas de performance e disponibilidade (Prometheus, Grafana)
  • Validação de logs e tracing (Loki, OpenTelemetry, Jaeger)
  • Alertas automáticos e dashboards
  • Coleta de feedback dos usuários e incidentes

💡 Objetivo: garantir estabilidade contínua e aprendizado a partir do comportamento em produção.

Extras (Melhorias Avançadas)

  • Ambientes efêmeros para testes de PRs (pré-merge)
  • Automação de versionamento semântico e changelogs
  • Releases automatizadas com tagging
  • Validação de infraestrutura (Terraform Plan + Policy as Code)

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