Se você está pensando em participar de processos seletivos para empresas internacionais, aqui vão alguns pontos importantes que podem fazer a diferença:
1️⃣ Inglês funcional é suficiente
Seu inglês não precisa ser perfeito, mas é essencial conseguir entender bem as perguntas e responder com clareza. A fluência exigida depende do cargo, mas para funções de desenvolvimento, o foco principal é comunicar tarefas e problemas do dia a dia. Eu diria que se você precisa ter um nível B2 pelo menos.
2️⃣ Reuniões curtas exigem objetividade
Muitas entrevistas e reuniões duram cerca de 30 minutos. Como “tempo é dinheiro”, seja direto e objetivo. Expresse suas ideias em frases curtas e, se o assunto for complexo, vale dizer algo como:
“Esse tópico é complexo para detalhar neste curto espaço de tempo.”
3️⃣ O que é “sênior” lá fora pode não ser o mesmo que aqui
Em muitos casos, na prática, não há uma equivalência direta entre o nível “sênior” no Brasil e o nível “sênior” em empresas internacionais.
No exterior, espera-se que esse profissional tenha uma base técnica muito sólida, autonomia elevada e experiência em mentoria e liderança técnica.
Por isso, é comum que profissionais brasileiros que atuam como tech leads ou arquitetos estejam, na prática, no nível de senioridade esperado lá fora. Essa diferença pode causar um impacto inicial, mas com o tempo, a adaptação acontece naturalmente, faz parte do seu crescimento profissional.
4️⃣ Estruturas de dados e Big O são essenciais
Esses temas aparecem com frequência em entrevistas técnicas, especialmente em live coding sessions.
5️⃣ System Design é cobrado
Ter noção de arquitetura de sistemas e boas práticas é altamente valorizado, vagas para posições de senior ou cargos mais alto, certamente será um item cobrado/avaliado.
6️⃣ Equilíbrio nas soluções propostas
Evite soluções simples demais (podem parecer ingênuas) ou excessivamente complexas (podem indicar falta de visão prática). O ideal é mostrar que você considera cenário da aplicação, custos e escalabilidade.
💡 Dica extra: treinar com problemas reais e estudos de caso ajuda muito a ganhar confiança.
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