Este artigo foi escrito, em uma iniciativa conjunta no curso de Observabilidade da comunidade WomakersCode, por:
Ana Carolina Manzan - LinkedIn
Daniela Farias - LinkedIn
Gabriela Tavares - LinkedIn
Natacsha Melo - LinkedIn
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Quando falamos sobre o assunto observabilidade, é natural pensarmos em pilares e em ferramentas que possam tornar os nossos sistemas observáveis. Nossos sistemas podem ser observados através de logs, métricas e traces, e estes podem ser instrumentados através de ferramentas de monitoramento como os dashboards.
O que é um dashboard?
Um dashboard é um painel personalizado para exibição de informações, que permite unir informações e dados para apresentação visual, geralmente em forma de gráfico ou tabelas, e a partir da junção deles é possível fazer várias análises desses dados. Um dashboard conta uma história, ao olharmos para ele é possível identificar o que está sendo transmitido.
O dashboard nos permite ver os dados em tempo real, podendo fazer a análise dos dados de maneira eficiente e assertiva, que também é uma ferramenta muito importante na tomada de decisões.
Quais ferramentas usar para a criação de um dashboard?
Agora que já entendemos o que é um dashboard, conheceremos quais ferramentas podemos utilizar para a construção dos dashs.
Tableau: É uma ferramenta de visualização de dados mais popular disponível atualmente. Suporta um número grande de dados, e permite flexibilidade no manipulação dos dados
Microsoft Power BI: Uma ferramenta líder de mercado na construção de dashs, que permite a integração com outros produtos da Microsoft como Excel e Azure. Oferece recursos robustos na visualização de dados, interativos e podem ser compartilhados com outros usuários.
Sentry: É uma ferramenta que rastreia erros e mostra as falhas na pilha de código quando elas ocorrem, e também, oferece dashboards configuráveis que permitem visualizar métricas de erro, desempenho e tendências ao longo do tempo.
Grafana: É uma ferramenta na qual permite a criação de dashboards dinâmicos, pois possui suporte para diversos tipos de fonte de dados, possibilitando a visualização e monitoramento dos dados do sistema.
Azure Application Insights: O Application Insights é uma funcionalidade do Azure Monitor, e é um produto do Azure que nos fornece perspectivas de nossas aplicações, como por exemplo: visão de performance e saúde da aplicação, visualização de métricas em tempo real, rastreio de traces e transações específicas, dentre outras funcionalidades que o caracterizam como uma ótima opção quando falamos sobre dashboards.
Como utilizar dashboards?
Para exemplificarmos a utilização de dashboards e algumas práticas comuns, vamos utilizar aqui no artigo o Sentry para exemplos.
O Sentry, como dito anteriormente, por ser uma ferramenta forte de rastreamento de erros, pode ser utilizado para criar dashboards interessantes, e como a ferramenta também é amplamente utilizada na observabilidade do front-end de aplicações.
Já de início eles oferecem templates prontos para dashboards gerais, front-end, back-end e mobile.
Usando como exemplo os modelos de dashboards do Sentry, vamos passar pelo uso de cada um e no que seria útil de tê-lo para visualização no dia-a-dia. Começando pelos dashboards gerais, são dashs que permitem a ampla visão de usuários afetados pelos erros e suas informações mais críticas que podem ser usadas para estratégias da empresa e correção de bugs.
Como a quantidade de usuários afetados, localização dos usuários, quantidade de erros, quantidade de issues criadas a partir de erros e suas atribuições, que permite maior controle de tarefas de uma equipe, horários que os erros mais afetaram, navegadores, endpoint e entre outros.
Um dash de front-end pode nos dar informações importantes que afetam experiência do usuário, rapidez do sistema, estratégias de SEO, e também, ao nos mostrar facilmente rotas mais afetadas, seja por erros ou lentidão, ajuda a mobilização dos desenvolvedores na resolução de problemas e melhorias, e ajuda a empresa e o time a traçar estratégias de otimização e sustentabilidade maior da aplicação.
No back-end o uso no Sentry é similar a depender dos dados escolhidos ao criar um dashboard para observar e monitorar, focando na satisfação e experiência do usuário, ele mostra tempos de respostas, horários e quantidade de usuários afetados, os endpoints mais afetados para rápida identificação no time desenvolvimento, entre outros.
Para aplicações mobile os dados normalmente mostrados nos dashs são quantidades de crashes, quantidade de usuários únicos afetados, horários, tempo de inicialização do aplicativo e sistemas operacionais mais afetados.
Com essa facilidade de criação de dashboards separadas por funções, aos exemplos acimas, facilidade de visualização desses dashs e o vínculo da criação de issues e atribuição a equipe, dado esse que também pode ser colocada em um dash, torna o Sentry uma ferramenta completa que nos permite organizar dados e métricas para observá-los, assim como outras diversas ferramentas disponíveis no mercado e aqui citadas.
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