Ao produzir um software de qualidade não se pode levar em consideração apenas os objetivos e necessidades dos usuários, também é necessário obter um ciclo de vida de produção de software que apresente as características desejáveis em qualquer processo de desenvolvimento, como boa manutenibilidade, alta reusabilidade e baixo acoplamento. Segundo Mecenas e Oliveira [4], de maneira geral, as empresas, têm despertado para a importância da atividade de teste de software, como forma de melhorar a qualidade dos seus produtos e manterem-se competitivas no mercado. Conduto, a complexidade das tecnologias utilizadas e dos produtos de software produzidos tem crescido, tornando-se indispensável a utilização de processos, técnicas, ferramentas e métodos, que permitam a realização de teste de software de maneira sistemática e com fundamentação teórica, com o propósito de aumentar a qualidade do software, com o menor custo possível desta forma, o processo de teste exerce um importante papel dentro da garantia de qualidade de software, assegurando que os requisitos satisfaçam as necessidades das partes envolvidas. Neste sentido, a atividade de teste tem como objetivo encontrar defeitos, reduzir os riscos associados a um sistema e identificar o máximo de problemas, efetivando a qualidade dos produtos desenvolvidos.
Buscando uma maior qualidade podemos optar pelo planejamento e condução de experimentos de forma mais sistêmica e rigorosa tornando-os reproduzíveis e auditáveis. Devendo também estes experimentos serem constantemente avaliados pela sua qualidade aumentando assim a confiabilidade dos resultados obtidos e evidências fornecidas.
Há um consenso crescente de que a experimentação em Engenharia de Software (ES) é fundamental para desenvolver, melhorar e realizar manutenção de software, métodos e ferramentas (Lopes e Travassos, 2009). Tal consenso permite que o conhecimento seja gerado de forma sistemática, disciplinada, quantificável e controlada (Wohlin et al., 2012).
A comunidade de ES tem discutido como avaliar a qualidade de experimentos na área, utilizando abordagens como: critérios simples de qualidade (Dieste et al., 2011; Teixeira, 2014), checklists (Kampenes, 2007; Kitchenham e Charters, 2007; Kitchenham et al., 2010), escalas de qualidade (Dieste et al., 2011; Teixeira, 2014) e validade de inferência e a documentação dos experimentos (Kampenes, 2007).
Conclui-se então que a Qualidade de Software tem o intuito de gerir os riscos do produto nas fases de desenvolvimento, apoiando na priorização de testes a serem conduzidos e na estratégia do teste a ser realizada, para assim reduzir a probabilidade e impacto de falhas no produto, permitindo uma entrega de qualidade do produto de software.
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