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Weldisson Araujo
Weldisson Araujo

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3 práticas que me ajudam a escrever um código melhor

Estou aqui hoje para trazer práticas que fazem muito sentido no nosso dia a dia como programador, facilitando a vida do famoso “eu do futuro”. Mas como assim, “eu do futuro”?

Muitas vezes fazemos um código com pressa, deixando para resolver os problemas depois, e acaba que nunca mais notamos. Na maioria das vezes, essa procrastinação prejudica acompreensão por outras pessoas desenvolvedoras no futuro.

É por isso que nós, desenvolvedores e desenvolvedoras, todos os dias, devemos nos preocupar em como desenvolver as tarefas necessárias de forma mais rápida, econômica e eficiente.

Entretanto, com a pressão que normalmente aparece em diversos projetos, mesmo as melhores pessoas podem ser vítimas de atalhos quando são confrontadas com prazos curtos. E, no final, essas práticas só levam a má qualidade, esforço desperdiçado e, talvez, o pior de tudo, maus hábitos de codificação.

Por isso, deixo abaixo três práticas para você seguir e manter seu código melhor. Vamos lá?

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  1. Não reinvente a roda** Pode parecer contraintuitivo que uma das melhores práticas de codificação seja em relação a não codificar algo, mas essa é uma prática fácil de aproveitar e que ajudará imensamente seu projeto.

Se algo não precisa ser codificado, não codifique!

Ao considerar os requisitos para seu projeto, pergunte a si mesmo:

Este requisito é realmente necessário?
Quem se beneficia disso?
Alguém, seja na minha organização ou em outra, ou mesmo em um repositório open source, já codificou alguma solução semelhante?
Quando você pensa sobre essas questões, percebe-se, na verdade, que não pé preciso nenhum código novo, você pode descobrir que o código já foi escrito .

Estima-se que muitos projetos de desenvolvimento de software gastam cerca de quarenta a cinquenta por cento de seu tempo em retrabalho que poderia ser evitado.

Sendo assim, reserve um tempo para verificar se essas outras opções estão disponíveis e você economizará tempo, esforço e dinheiro a longo prazo. Tudo isso se soma.

2. Certifique-se de que seu código está legível
Sim, todos nós queremos ser o mais eficientes e otimizados possível, e às vezes programadores podem querer mostrar sua habilidade e talento escrevendo um método ou função inteira em uma linha; afinal, muitos de nós nos tornamos programadores porque adoramos resolver desafios complexos de código.

Entretanto, não importa qual desafio você resolveu ou quão otimizado está seu código, se ninguém pode lê-lo. Em vez de focar na otimização, uma prática recomendada é focar no código legível, ou seja, código compreensível. Por que código que pode ser entendido pode ser integrado com mais facilidade e permite mais eficiência no projeto como um todo.
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  1. Teste seu código e responda a erros** Uma prática recomendada e vital é testar seu código.

Não importa a rapidez com que você pode escrever linhas de código ou quão otimizado seu código é se ele não funcionar. Frequentemente, os testes podem retornar com indicações de erro e gerar exceções. Quando isso acontecer, resolva o erro imediatamente.

Quando você ignora o problema, ele não desaparece. Algum usuário final vai encontrá-lo algum dia e isso afetará você, sua equipe e, possivelmente, toda a organização.

As ferramentas de testes automatizados já progrediram muito, e podem te ajudar a validar seu código e também torná-lo mais suportável.

Os testes são uma forma de documentação: eles dizem como o código deve agir. Teste contínuo ajuda a fornecer feedback significativo aos desenvolvedores e, a partir daí, podemos resolver rapidamente os problemas e fazer as alterações necessárias.

Não tente varrer nenhum problema para debaixo do tapete! Teste seu código com frequência e faça as alterações necessárias.

E é isso! Ficou alguma dúvida ou tem mais dicas para contribuir? Aproveite os campos de comentários. Você também pode entrar em contato comigo pelo LinkedIn ou dar uma olhada no meu Github.

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