Olá! Seja bem-vindo ao primeiro Post da série "Um Estudo sobre DDD". Nesta série, vamos explorar o conceito de Domain-Driven Design (DDD) no desenvolvimento de software.
O DDD surgiu em 2003, através do livro escrito por Eric Evans, que abordou a ideia de atacar a complexidade no coração do software.
As Complexidades no Desenvolvimento de Software
Quando falamos em complexidade no desenvolvimento de software, é importante fazer uma distinção. Existem três tipos de complexidade: a complexidade da solução técnica, a complexidade do legado e a complexidade do domínio.
A complexidade da solução técnica está relacionada às tecnologias que escolhemos adotar ou não adotar para resolver um determinado problema. Já a complexidade do legado envolve a manutenção de um software existente, considerando as dívidas técnicas contraídas no passado.
No entanto, a complexidade mais essencial é a complexidade do domínio. Ela diz respeito ao problema que estamos tentando resolver e é essa complexidade que realmente importa. É por causa dessa complexidade do domínio que as pessoas pagam por soluções de software.
A Comunicação Entre Tecnologia e Negócios
Porém, a comunicação entre as pessoas de tecnologia e as pessoas de negócios nem sempre é fácil. Parece que cada parte fala um idioma diferente e há uma falta de entendimento mútuo.
Quando as pessoas de negócios se comunicam com as pessoas de tecnologia, muitas vezes simplificam os problemas, o que pode incomodar os profissionais de tecnologia.
Por outro lado, quando as pessoas de tecnologia se comunicam com as pessoas de negócios, utilizam um vocabulário técnico que muitas vezes não é compreendido. Isso cria barreiras de comunicação e dificulta a compreensão do domínio.
Entendendo a Complexidade do Domínio
Para realmente entender a complexidade do domínio, precisamos recorrer aos especialistas do negócio.
São essas pessoas que possuem o conhecimento profundo sobre o problema que estamos tentando resolver.
No entanto, como bons técnicos, muitas vezes ignoramos essa parte e damos mais ênfase a conceitos técnicos.
Conceitos como entidades, objetos de valor, repositórios, agregados, bounded contexts e outros padrões técnicos importantes para expressar melhor o domínio no código.
No entanto, implementar o DDD corretamente significa reconhecer que o objetivo é atacar a complexidade do domínio, não a complexidade técnica ou do legado.
O Fundamento do Domain-Driven Design
O Domain-Driven Design se encaixa melhor em cenários onde os domínios são complexos.
Se o software que estamos desenvolvendo visa resolver um problema simples, o DDD pode agregar pouco valor. É comum ver pessoas implementando o DDD, mas criando entidades anêmicas ou soluções cheias de sofisticação, que no fundo não resolvem o problema do domínio.
A nossa proposta com esta série é voltar aos básicos e relembrar as motivações de Eric Evans para conceber o Domain-Driven Design.
Resgataremos a linguagem ubíqua, ou seja, a linguagem onipresente, e buscar formas de diminuir as distâncias entre as pessoas de tecnologia e negócios.
FAQ (Perguntas Frequentes)
O que é Domain-Driven Design?
Domain-Driven Design (DDD) é uma abordagem de desenvolvimento de software que visa atacar a complexidade do domínio, ou seja, o problema que estamos tentando resolver. Ele propõe o uso de uma linguagem ubíqua, compartilhada entre todas as partes envolvidas, para melhorar a compreensão do domínio e facilitar a comunicação.
Por que a comunicação entre tecnologia e negócios é importante?
A comunicação entre tecnologia e negócios é essencial para o sucesso de um projeto de software. As pessoas de negócios possuem o conhecimento específico sobre o domínio e são fundamentais para entendermos o problema que estamos resolvendo. Ao estabelecer uma comunicação eficiente, podemos evitar mal-entendidos e desenvolver soluções mais adequadas.
Qual é a diferença entre complexidade da solução técnica, complexidade do legado e complexidade do domínio?
A complexidade da solução técnica está relacionada às tecnologias escolhidas para resolver um problema. A complexidade do legado envolve a manutenção de um software existente e as dívidas técnicas contraídas no passado. Já a complexidade do domínio diz respeito ao problema que estamos tentando resolver e é a mais essencial de todas.
Como o Domain-Driven Design pode ajudar a atacar a complexidade do domínio?
O Domain-Driven Design propõe o uso de uma linguagem ubíqua, compartilhada entre todas as partes envolvidas, para melhorar a compreensão do domínio. Ao adotarmos essa abordagem, podemos construir soluções de software mais alinhadas com o problema que estamos resolvendo, evitando complexidades desnecessárias.
Conclusão
O Domain-Driven Design é uma abordagem poderosa para o desenvolvimento de software, especialmente em cenários com domínios complexos.
Ao focarmos no problema que estamos resolvendo e estabelecemos uma comunicação eficiente com os especialistas de domínio, podemos criar soluções mais eficazes e alinhadas com as necessidades do negócio.
Trabalhar com DDD não é só sobre tecnologia; é sobre entregar valor ao negócio de forma sustentável. Uma lição importante que aprendi é que as melhores práticas não substituem a colaboração entre equipes e a busca contínua por entendimento do domínio.
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