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DeividFerraz
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Redes virtuais do Azure.

🌐 Redes Virtuais no Azure: conectividade segura e de alta disponibilidade para sua empresa

No mundo digital de hoje, conectar ambientes locais à nuvem com segurança, baixa latência e resiliência deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade. O Azure oferece uma variedade de opções de redes virtuais que permitem interligar datacenters, filiais e usuários remotos ao poder da nuvem, garantindo escalabilidade e proteção contra falhas.

🔹 Tipos de conexões de rede virtual

Ponto-a-Site (P2S):

  • Ideal para usuários individuais, como colaboradores remotos.
  • O próprio computador do usuário inicia uma VPN criptografada até a VNet no Azure.
  • Ótima opção para home office ou acessos ocasionais.

Site-a-Site (S2S):

  • Perfeito para integração contínua de datacenters locais ou filiais.
  • Um appliance VPN local se conecta ao Azure VPN Gateway.
  • A rede local é estendida para a nuvem como se fosse uma única infraestrutura.

ExpressRoute:

  • Para quem precisa de segurança e desempenho máximos.
  • Conexão privada e dedicada ao backbone da Microsoft, sem passar pela Internet pública.
  • Ideal para workloads críticos, replicações de dados em larga escala e cenários regulatórios.

🔹 Conectando redes virtuais no Azure:

Além de conectar sua empresa à nuvem, o Azure também permite interligar VNets entre si por meio de:

  • Emparelhamento de VNets (VNet Peering): conecta redes virtuais de forma transparente e privada, usando o backbone da Microsoft.
  • Service Endpoints e Private Endpoints: formas de expor serviços como Storage e SQL de maneira segura, evitando exposição pública.

🔹 Alta disponibilidade e proteção contra falhas:

Quando falamos em continuidade de negócios, a arquitetura de rede também precisa ser resiliente:

  • Gateways ativo/ativo: dois IPs públicos para reduzir downtime.
  • Gateways redundantes em zonas de disponibilidade: proteção contra falhas físicas em datacenters.
  • Failover com ExpressRoute + VPN: se a conexão dedicada falhar, uma VPN site-a-site pode assumir como backup.
  • Esses recursos garantem que sua empresa continue operando mesmo em cenários de falha ou manutenção.

🔹 Segurança e roteamento de tráfego:

  • NSGs (Network Security Groups): filtros em nível de rede (L3/L4) para controlar tráfego entre sub-redes.
  • Tabelas de rotas (UDRs): regras personalizadas de encaminhamento.
  • BGP (Border Gateway Protocol): troca dinâmica de rotas entre sua rede e o Azure.
  • Com isso, é possível controlar fluxos, segmentar ambientes e proteger dados sensíveis.

🚀 Conclusão

As redes virtuais do Azure oferecem flexibilidade para diferentes cenários: de um desenvolvedor acessando remotamente recursos de teste até grandes corporações que demandam links dedicados, redundância e alta segurança.

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