Sim, eu saí daquele banco roxinho para voltar a trabalhar em ritmo de startup.
Nada contra ele — foi, disparadamente, a melhor empresa em que já trabalhei. Tinha um pacote de benefícios incrível e uma excelente compensation. Eu estava voando, amando programar em Clojure e entregar features para milhões de pessoas. Mas, ainda assim, faltava algo, sabe? No fundo, eu não me sentia protagonista. Sentia como se fosse apenas mais uma peça em meio a tantas outras. Sei que, para a grande maioria das pessoas, isso está tudo bem, mas eu não me sentia realizado.
Foi então que conversei com um amigo de longa data, o Rodrigo Mendes, atualmente CTO da benup, uma HRTech. E, por mais que o nicho não me atraísse tanto — afinal, eu sempre priorizei o mercado financeiro —, a filosofia e a cultura que ele estava desenhando fizeram total sentido para o que eu estava buscando.
Essa filosofia é baseada em alguns pilares:
Times enxutos: poucas pessoas no time, com autonomia para construir serviços e fluxos completamente do zero, desde o desenho até o deploy.
Simplicidade: nosso código é simples; não temos, e nem queremos ter, várias camadas para inserir um dado no banco de dados.
Modelo ShapeUp: aqui não temos backlog; temos uma mesa de apostas e um ciclo bem definido do que queremos entregar.
Tudo isso fez total sentido para o que eu procurava. Se tem algo que me irrita no desenvolvimento é board e microtarefas. Em um time sênior, todos sabem o que precisa ser feito e como será feito. É uma cultura de alta responsabilidade que eu valorizo muito. Em apenas dois meses, já entreguei muito mais do que em um ano, e isso não por excesso de trabalho, mas pela realização no que faço e pela estrutura enxuta, que elimina caminhos e ritos desnecessários e foca na entrega.
Não estamos fazendo nada inédito aqui: o WhatsApp processa 50 bilhões de mensagens por dia e possui apenas 32 engenheiros.
Se você quer saber mais sobre a benup, pode conferir o nosso blog e fique à vontade para se inscrever na nossa posição em aberto.
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