Quando usamos containers, um dos maiores desafios é a persistência de dados.
Por padrão, tudo que é criado dentro de um container é temporário. Se o container for parado ou removido, os dados são perdidos.
É aqui que entram os volumes no Docker, uma forma de mapear diretórios do host para dentro do container, garantindo persistência e até compartilhamento de arquivos.
Como funciona o volume no Docker:
- Exemplo base: docker run -d -p 8088:80 --name n-demo -v C:\Users\deivi\EstudoImagens\html:/usr/share/nginx/html:ro nginx:latest
Vamos destrinchar da parte que interessa (-v) para frente:
(-v): Significa volume. É onde informamos o mapeamento entre o host e o container.
(C:\Users\deivi\EstudoImagens\html:): É o caminho do host. Nesse diretório você tem seus arquivos HTML.
(/usr/share/nginx/html): É o caminho dentro do container. O Nginx, por padrão, serve páginas desse diretório.
Ou seja, o que está na pasta do host será espelhado aqui dentro do container.-
(:ro): É a permissão de acesso do container ao volume.
- ro → read-only (somente leitura). O container pode ler, mas não alterar arquivos.
- rw → read-write (leitura e escrita, é o padrão). O container pode modificar arquivos. _________________________________________________________________________
Benefícios de usar volumes:
1 Persistência de dados: mesmo que o container seja parado ou recriado, os dados continuam salvos no host.
2 Facilidade de desenvolvimento: você pode alterar arquivos no host e ver as mudanças refletirem no container em tempo real.
3 Compartilhamento: um volume pode ser usado por múltiplos containers ao mesmo tempo, permitindo colaboração entre serviços.
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