Este texto é a primeira parte de uma séria de texto para explicar certos conceitos da área, neste primeiro vamos falar um pouco sobre o que seria inteligência artificial.
Muito se fala sobre a Inteligência Artificial (IA), ainda mais sobre as IA’s generativas, mas será que as pessoas sabem o que é? Será que é realmente utilizar em seu negócio e outras partes? Sobre estas questões é que este texto foi produzido.
Mas para discutir sobre o que é IA, primeiro temos que responder: O que é inteligência? Sobre isso temos que ver o que as pessoas que estudam sobre psicologia cognitiva falam sobre inteligência.
Segundo Howard Gardner (1943-), um dos primeiros que falaram sobre a Teoria das Inteligências Múltiplas, fala que inteligência resulta em uma capacidade para resolver problemas ou na elaboração de produtos de importância em um determinado contexto ambiental, ou cultural.
Para Piaget (1896-1980), a inteligência é algo dinâmico que surge da construção de estruturas cognitivas que, à medida que vai sendo construído, vão se estabilizando no cérebro em um processo contínuo.
Para Vygotsky (1896-1934), fala que a inteligência é algo inato, mas construída nas trocas constantes com o meio ambiente, ou seja, uma troca contínua com o meio e com os indivíduos ao nosso redor.
Segundo Robert Sternberg (1949-) como uma atividade mental direcionada a adaptação proposital, seleção e modelagem de ambientes relevantes para a vida de alguém.
Olhando esses autores e outros da área sobre o que seria inteligência, temos pontos em comuns, que são eles:
- Resolução de problemas
- Interação com o ambiente que nos cerca
- Construção de estruturas mentais
Logo a inteligência artificial tenta emular esses conceitos, então inteligência artificial seria: entender os mecanismos complexos de funcionamento do sistema mente/cérebro, para então reproduzir artificialmente.
Podemos entender então que o campo da inteligência artificial é um campo muito enorme que abrange muitas áreas, logo IA não é só IA generativa (como o ChatGPT, por exemplo), mas existem outras maneiras de se utilizar, mas não como o termo IA que vem sendo usado com mais frequência, sendo eles:
Sistemas de recomendação: com base no que consumimos, o modelo recomenda outras coisas com base nos perfis que sejam parecidos com o nosso (um exemplo disso é uma recomendação de uma música com base nas músicas que escutamos ou em recomendação de produtos que compramos na internet)
Autocompletar: Quando escrevemos alguma coisa em mensagem ou fazemos uma pesquisa, o modelo recomenda palavras para escrever na mensagem ou na pesquisa.
Spam: Identificar padrões para verificar se aquele e-mail é duvidoso ou não.
Podemos ver que dependendo que aspecto da inteligência se que reproduzir, há diferentes paradigmas a se seguir, conforme a figura abaixo.
Logo, podemos ver que essa é uma área muito ampla e a partir disso podemos ver várias possibilidades que no auxiliam nos processo, seja para criatividade ou de suporte para a análise.
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