Cecília Sousa, Frontend Engineer na SumUp
Era 2 de março de 2020 quando pisei pela primeira vez em uma empresa sob o cargo de Frontend Engineer. ''Elegante'', você talvez esteja dizendo. Mas eu confesso que só conseguia pensar nas borboletas no meu estômago, pois minha formação acadêmica nada tem a ver com engenharia ou TI. Estudei jornalismo e trabalhei por quase dez anos na área de marketing e comunicação. Isso quer dizer que minhas semanas iniciais na SumUp com certeza podem ser definidas como um misto de empolgação e frio na barriga.
Dando alguns passos para trás, a verdade é que aquele não era bem o meu primeiro dia de trabalho na fintech: na época em que decidi “largar tudo” para estudar desenvolvimento front-end, eu já trabalhava lá — mais especificamente, com relações públicas e conteúdo. Eu vinha me interessando pelo setor de tecnologia quando, em 2019, ouvi falar sobre uma ONG chamada Reprograma que faz um trabalho maravilhoso para apoiar mulheres cis e trans em seus primeiros passos na programação. Participei do processo seletivo para uma das turmas daquele ano e, poucas semanas depois, lá estava eu entre as 30 selecionadas (abençoadas!) para o bootcamp gratuito e em período integral. Foi quando deixei o marketing e a SumUp.
Depois de cinco meses de estudo, dezenas de projetos pessoais, centenas de commits e milhares de bugs, lá estava eu formada e ansiosa para finalmente trabalhar como programadora. Mas quem foi que disse que seria fácil encontrar uma empresa interessada em contratar uma desenvolvedora front-end com um total de zero horas de experiência profissional na área?
Coincidência ou não, a SumUp estava justamente interessada em recrutar e contratar mais profissionais em início de carreira para a sua equipe de Engenharia e Produto. Foi assim que eu vim parar aqui, agora pela segunda vez. “E como as coisas estão por aí?”, você deve estar se perguntando…
Na SumUp, não falta espaço para aprender e crescer
Assim que conheci o meu time, logo de cara fui surpreendida com um desafio. O Product Manager do squad tinha separado uma tarefa de front-end especialmente para mim. Ninguém ali no squad duvidou das minhas habilidades, pelo contrário; todo mundo já contava comigo colocando a mão na massa desde o meu primeiro dia.
Para alguém com pouca ou nenhuma experiência, isso pode até assustar um pouco, mas a verdade é que não existe satisfação melhor do que ser bem recebida em uma empresa que te trata como alguém que é plenamente capaz de entregar valor para os usuários assim como qualquer outro profissional com mais tempo de casa ou de carreira.
Obviamente, não me faltou ajuda para colocar essa e outras tarefas no ar: participei de ótimas sessões de pair programming com cada um no time de desenvolvedores. Me explicaram como o projeto funciona, quais os patterns de desenvolvimento e o processo de deploy. Isso sem contar as grandes aulas sobre bibliotecas e frameworks que eu nunca sequer tinha ouvido falar. Eu, que conhecia um pouquinho sobre HTML e JavaScript quando cheguei, me deparei com um mundo de possibilidades (e desafios) quando vi que o nosso projeto usava React, GraphQL, Apollo, Testing Library, Jest, Cypress, Styled Components, Node.js e TypeScript.
Aqui na SumUp, tive a sorte e o privilégio de participar de incontáveis sessões de mentoria técnica e de programação em dupla para ir descobrindo como usar cada tecnologia a meu favor à medida que uma nova tarefa surgia. Com tanta gente disposta a me ajudar, tanto dentro quanto fora do meu squad, em poucos meses me senti confiante para não só entregar o que estava no nosso roadmap de produto, mas também para propor melhorias e novas features.
Não bastasse todo esse cuidado com o meu aprendizado técnico, ainda recebi um acompanhamento de carreira quinzenal para encontrar oportunidades de me desafiar e me destacar, com foco em crescer e dar o próximo passo na minha carreira de Frontend Engineer. Spoiler: deu certo! (Fui promovida alguns meses depois de completar um ano como desenvolvedora na SumUp.)
Na SumUp, diversidade é assunto sério
Você já deve ter ouvido falar que mulheres são minorias na área de tecnologia, mas preciso avisar que os dados oficiais não são bons. De acordo com uma pesquisa da ONU Mulheres publicada há três anos, somente 17% das pessoas programadoras no Brasil eram do sexo feminino em 2018.
Esse provavelmente deve ser o calcanhar de aquiles de toda empresa de tecnologia e, quando decidi mudar de carreira, muita gente me alertou para o problema dizendo que eu deveria me preparar para situações em que não seria ouvida e para me acostumar a trabalhar em equipes majoritariamente formadas por homens.
Por outro lado, não por acaso, a SumUp é conhecida por se preocupar genuinamente com diversidade e inclusão. No escritório do Brasil, segundo uma pesquisa feita em 2020, o time é composto por 60% mulheres e 31% LGBTQIAP+, por exemplo. Embora os números não sejam os mesmos para o time de Engenharia e Produto, eu tenho à minha volta diversas mulheres desenvolvedoras que, além de mandarem muito bem no que fazem, são ouvidas e respeitadas por todo mundo. (Esse é o mínimo, é verdade, mas anda bem difícil de se encontrar esse ambiente saudável por aí, infelizmente…)
Falando por mim, aqui eu nunca senti que minha opinião tinha menos importância por eu ser mulher ou que alguém não estava interessado em ouvir o que eu tinha a dizer. Pelo contrário, me sinto num espaço seguro para falar o que penso e para perguntar o que eu quiser, sem qualquer sentimento de inferioridade.
Na SumUp, front-end conversa com todas as áreas
Um dos grandes receios que eu tinha ao trabalhar com front-end é que eu acabaria somente recebendo “demandas” que já viriam na forma de solução pronta, fechada e inegociável. Eu certamente me sentiria sem liberdade para ser criativa e sem espaço para participar da concepção de um produto.
Eis que, aqui na SumUp, eu tenho o prazer de fazer parte de um squad multidisciplinar, onde os responsáveis por produto e design fazem questão de ouvir o que os desenvolvedores front-end e back-end tem a dizer. Juntos, nós propomos novas ideias e planejamos os próximos releases. Também participamos de entrevistas com os usuários finais para entender o que gostariam de ver no ar e ouvimos os stakeholders internos para criar soluções que facilitem seu dia a dia.
Nunca falta espaço para sair da “zona de conforto”, estar perto das demais áreas e conhecer um pouco mais sobre como o nosso produto funciona, de ponta a ponta.
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