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Jean Vidal
Jean Vidal

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Preparação para Entrevistas Globais: Minhas Experiências e Aprendizados

Há algum tempo eu venho recebendo perguntas de pessoas conhecidas e desconhecidas, tanto da área de TI, quanto de outras áreas, pedindo ajuda sobre como foi minha experiência conseguindo uma vaga internacional, como se preparar para as entrevistas, como buscar essas vagas e como se tornar atrativo para que os recrutadores entrem em contato.
De boa vontade eu sempre me disponibilizo em ajudar e dou dicas, sempre seguindo as experiências que tive e do que funcionou ou não.

Hoje contarei um pouco dessas minhas experiências e de que forma funcionou pra mim e que pode ajudar vocês.

É de extrema importância que esses passos sejam feitos por vocês mesmos, pois terá um domínio maior do que será feito e isso vai te ajudar nas entrevistas, bem como nos futuros ajustes que sempre serão necessários.

Então, vamos começar.

Onde buscar as vagas

Eu sempre utilizei o LinkedIn como currículo e fonte primária para busca de vagas, e embora existam outras plataformas, além da aplicação direta nas empresas, o foco das minhas aplicações foi 99% no LinkedIn e em vagas com aplicação direta pela plataforma.

Dito isto, o primeiro dever de casa nada mais é do que organizar o LinkedIn.

  • Projetos - Coloque todos os projetos que atuou, seja pessoal ou de empresa - apenas cuidado para ocultar informações sensíveis.

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  • Cursos - Coloque todos os cursos que já fez, mesmo que básico, pois mostra que você teve o mínimo contato com o assunto.

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  • Experiências - Isso foi uma das coisas que mais mudei durante o tempo, e a principio achava importante colocar o máximo de informações que pudesse, inclusive um resumo do contexto da empresa, mas fui percebendo que ou os recrutadores não liam ou tinham que repassar por todas as informações de qualquer forma, o que tornava ela redundante. As mudanças que fiz é tem funcionado foram deixar o mais objetivo possível para os recrutadores, então o que considero importante destacar são:
  1. Que tipo de projeto atua e quais tecnologias;
  2. Quais entregas foram feitas;
  3. Quais skills aprendeu, utiliza e/ou utilizou atuando naquela posição.

Jean's LinkedIn Expecience

Vagas Nacionais ou Internacionais

Caso você já esteja buscando por vagas internacionais, é importante manter o foco nessa busca, por isso sugiro mudar o idioma totalmente para o idioma alvo que você busca atuar. Fazer isso é importantíssimo e foi uma das coisas que fez muita diferença quando eu buscava minha primeira oportunidade internacional. Assim que mudei todo o meu currículo para inglês, passei a receber mais contatos de recrutadores com vagas internacionais.

Agora que passamos o dever de casa, para para a preparação.

Como me preparei

Minha metodologia de preparação é bem simples e posso separá-la nas seguintes etapas:

  1. Aplicação
    Aplicava no máximo de vagas que eu conseguia e que se encaixava com o que eu buscava. Para cada vaga que eu aplicava, eu salvava as informações: empresa, requisitos obrigatórios e requisitos desejáveis e então utilizava essas informações para priorizar meus estudos.

  2. Dados complementares
    Após agendado a entrevista, eu pesquisava um pouco sobre empresa, para entender a área e região de atuação, tamanho da empresa e mais alguma informação que ajudasse.

  3. Processo de estudo
    Com uma lista de informações de várias aplicações, eu seguia os seguintes critérios:

  • Selecionava com base nos requisitos obrigatórios os assuntos que mais se repetiam nas vagas;

  • Marcava para cada assunto se eu dominava, precisava reforçar ou não sabia;

  • Proximidade da entrevista.

E com base nesses critérios eu ordenava minha prioridade de estudo e começava o que precisava ser feito.

Aplicações para vagas internacionais

No início da minha busca por vagas internacionais, como meu inglês ainda estava muito aquém do necessário, então eu aproveitava as entrevistas para melhorar e praticar. Eu aplicava para vagas que as vezes não era o que eu queria, apenas para poder me adaptar e acostumar ao processo e ao idioma, e além disso eu gravava minhas entrevistas para poder revisar o que eu tinha falado errado, tanto gramaticalmente, quanto tecnicamente.

Um fato curioso e engraçado(hoje rsrs) é que minha primeira entrevista foi com um indiano e eu não entendia nada que ele falava. Pedi para o recrutador escrever (meu reading era muito melhor) e passei a entrevista toda praticamente dessa forma. Obvio que não passei, mas passado o trauma, eu pude aprender muito com essa experiência.

Todo esse processo se repetiu por muito tempo e eu recebi muitos NĀOS, até que após 2 anos de persistência, evolução e muita oração, eu recebi meu SIM para minha primeira vaga internacional.

Eu não sei de qual religião você é ou se tem alguma, mas eu sou cristão, e se tem uma coisa que definitivamente eu creio que fez diferença, foi que durante os 2 anos eu sempre tentei com minhas próprias forças e confiando em minhas capacidades, mas no momento antes da última entrevista, eu orei e entreguei nas mãos de Deus, e o resultado foi o melhor possível.

O que deixo de experiência para vocês é que não desistam, mas pelo contrário, aproveitem o processo e evoluam como profissionais. Eu costumo pensar que tudo que passamos na vida é para nos fazer aprender e evoluir para o próximo estágio, e consequentemente ajudar as pessoas que ainda estão presas no mesmo estágio de dificuldade e que ainda não entenderam o que precisam aprender.

Não espere seu inglês estar “pronto”!
Aplique para as vagas e deixe que o recrutador avalie o seu inglês.

Refatore suas falhas e tente novamente. Erre rápido e aprenda rápido também se aplica nesse contexto.

Espero que minhas experiências ajudem a cada um a superar seus desafios e a avançarem ao próximo nível.

Me sigam no LinkedIn e fiquem com Deus!

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