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Majulia Carvalho
Majulia Carvalho

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Orientação a Objetos amigável🧶[1/2]

Programação Orientada a Objetos é um paradigma que visa representar objetos do mundo real através de códigos. Desta maneira, programamos representando acontecimentos do nosso cotidiano da forma mais fiel possível.

Paradigma de programação: é uma forma, estilo ou convenção de se programar. Existem 4 muito utilizados e orientação a objetos é um deles.

Para entendermos melhor o ecossistema da POO, precisamos voltar na década de 1960, onde a Orientação a Objetos era concebida na Noruega por dois pesquisadores que decidiram utilizar o conceito de simulação para criar uma linguagem de programação.

A proposta deles era criar uma linguagem de Simulação de Eventos Discretos, isto é, uma forma de utilizar modelos lógicos e matemáticos para representar alterações de estado e os relacionamentos que levaram essas mudanças. O principal foco era criar uma maneira de programar onde a expressividade fosse ampla e os conceitos bem representados, tanto em características quanto em comportamento. Uma década depois, em 1970, tínhamos a consolidação e o reconhecimento da Orientação a Objetos.

Analisando do ponto de vista do desenvolvimento de softwares, a Orientação a objetos permite a criação de sistemas em uma forma amigável e produtiva ao representar os problemas do dia a dia através de objetos que possuem atributos e ações.

Além de manipular elementos, a orientação a objetos possui duas características importantíssimas conhecidas como o reuso e coesão. O reuso diz respeito ao reaproveitamento de informações, dados, comportamentos e objetos; isso automatiza significativamente a codificação e a aplicação como um todo, em como isso tudo se relaciona. Já a coesão diz respeito a como cada objeto deve se portar do ponto de vista do que ele se compromete a fazer. Isto quer dizer que um objeto só deve fazer o que se propõe, de forma coesa. Se pegarmos um exemplo de um objeto ventilador, não faria sentido atribuir a ele operações de um ar condicionado, o objeto não seria coeso.

Em um sistema de vendas possuímos clientes, funcionários e produtos que são objetos do programa e representam coisas que realmente existem. Eles possuem características, executam ações, se relacionam entre si, praticam coesão e reuso. Dessa forma conseguimos finalmente atribuir conceitos da orientação a objetos em um exemplo prático, e entender melhor sobre este paradigma de programação.

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