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Fabiano Santos Florentino
Fabiano Santos Florentino

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Query Language

Uma "Query Language" (QL), em tradução literal "Linguagem de Consulta", é uma linguagem de programação projetada especificamente para interagir com bancos de dados e recuperar informações deles. Essas linguagens são fundamentais para o desenvolvimento de aplicativos que precisam armazenar e manipular dados de maneira eficiente.

O que é uma Query Language?

Uma Query Language é uma linguagem de programação usada para realizar operações em um banco de dados. Ela permite que os desenvolvedores definam e executem consultas para recuperar, inserir, atualizar ou excluir dados de um banco de dados relacional ou não relacional. As consultas são escritas em uma sintaxe específica que é interpretada pelo sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD).

Principais Características

  • Estruturada:

Uma Query Language geralmente é estruturada em termos de sua sintaxe e gramática. Isso ajuda a garantir consistência e compreensibilidade ao escrever consultas.

  • Declarativa

Em muitos casos, uma QL é declarativa, o que significa que você descreve o que deseja alcançar e não precisa se preocupar com os detalhes de como isso será feito. O SGBD cuida da implementação das consultas.

  • Tipos de Operações:

Uma QL permite realizar uma variedade de operações, como seleção (recuperação de dados), inserção, atualização e exclusão de registros.

Exemplos de Query Languages:

  • SQL (Structured Query Language):

SQL é a linguagem de consulta mais comum e amplamente utilizada para bancos de dados relacionais. Permite realizar operações como SELECT, INSERT, UPDATE e DELETE em tabelas. NoSQL Query Languages: Existem várias Query Languages associadas a bancos de dados NoSQL, como MongoDB Query Language (MQL) para MongoDB e Couchbase Query Language (N1QL) para Couchbase.

  • GraphQL:

GraphQL é uma linguagem de consulta poderosa e flexível que permite aos desenvolvedores solicitar exatamente os dados necessários em uma API web. Diferentemente de abordagens tradicionais de API, onde os clientes têm acesso a endpoints predefinidos que retornam dados fixos, o GraphQL permite que os clientes especifiquem exatamente quais dados precisam, o que resulta em consultas mais eficientes e em respostas mais enxutas.

  • OData:

OData é um protocolo de padrão aberto desenvolvido pela Microsoft que permite a criação e consumo de APIs RESTful de forma mais eficiente e consistente. Ele define um conjunto de regras para criar consultas avançadas, filtrar, ordenar e paginar dados em APIs RESTful.

Conclusão

Uma Query Language é uma parte fundamental do desenvolvimento de aplicativos que interagem com bancos de dados. Seja SQL para bancos de dados relacionais ou uma QL específica para um banco de dados NoSQL, entender e dominar a linguagem de consulta apropriada é essencial para desenvolver aplicativos robustos e eficientes.

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