Que o terminal é uma ferramenta poderosa e versátil que permite aos usuários interagir com o sistema operacional de uma forma mais profunda e eficiente bem provavelmente você já sabia.
Podendo ser usado para realizar tarefas comuns, como navegar pelo sistema de arquivos, gerenciar arquivos e pastas, e executar programas, bem como para realizar tarefas mais avançadas, como criar scripts e automatizar tarefas.
Embora o terminal possa parecer intimidador para usuários iniciantes, é uma habilidade valiosa que pode ajudar a aumentar a produtividade e a eficiência no uso do sistema. Neste texto, vamos explorar os recursos e as possibilidades oferecidos pelo terminal e fornecer dicas e truques para ajudar você a aproveitar ao máximo essa ferramenta.
Aqui está a lista de comandos básicos do Linux:
1- comando sudo
Abreviação de superusuário, sudo é um dos comandos básicos mais populares do Linux que permite executar tarefas que exigem permissões administrativas ou de root.
Ao usar o sudo, o sistema solicitará que os usuários se autentiquem com uma senha. Em seguida, o sistema Linux registrará um carimbo de data/hora como um rastreador. Por padrão, todo usuário root pode executar comandos sudo por 15 minutos/sessão.
Se você tentar executar o sudo na linha de comando sem se autenticar, o sistema registrará a atividade como um evento de segurança.
Aqui está a sintaxe geral:
sudo (comando)
Você também pode adicionar uma opção, como:
-k ou –reset-timestamp -> Invalida o arquivo de carimbo de data/hora.
-g ou –group=group -> Executa comandos como um nome ou ID de grupo especificado.
-h ou –host=host -> Executa comandos no host.
2- comando pwd
Use o comando pwd para encontrar o caminho do seu diretório de trabalho atual. Simplesmente inserir pwd retornará o caminho atual completo - um caminho de todos os diretórios que começa com uma barra (/). Por exemplo, /home/nome de usuário.
O comando pwd usa a seguinte sintaxe:
pwd [opção]
Tem duas opções aceitáveis:
-L ou –logical imprime o conteúdo da variável de ambiente, incluindo links simbólicos.
-P ou –physical imprime o caminho real do diretório atual.
3- comando cd
Para navegar pelos arquivos e diretórios, use o comando cd. Dependendo do seu diretório de trabalho atual, ele requer o caminho completo ou o nome do diretório.
A execução deste comando sem uma opção o levará à pasta inicial. Lembre-se de que apenas usuários com privilégios sudo podem executá-lo.
Digamos que você esteja em /home/username/Documents e queira ir para Photos, um subdiretório de Documents. Para fazer isso, digite o seguinte comando:
cd Photos.
Se você quiser mudar para um diretório completamente novo, por exemplo, /home/username/Movies, você deve inserir cd seguido do caminho absoluto do diretório:
cd /home/username/Movies
Aqui estão alguns atalhos para ajudá-lo a navegar:
cd ~[NomeUsuario] -> vai para o diretório inicial de outro usuário.
cd .. -> move um diretório para cima.
cd- -> move para o diretório anterior.
4- comando ls
O comando ls lista arquivos e diretórios dentro de um sistema. Executá-lo sem um sinalizador ou parâmetro mostrará o conteúdo do diretório de trabalho atual.
Para ver o conteúdo de outros diretórios, digite ls seguido do caminho desejado. Por exemplo, para visualizar arquivos na pasta Documentos, digite:
ls /home/username/Documents
Aqui estão algumas opções que você pode usar com o comando ls:
ls -R lista todos os arquivos nos subdiretórios.
ls -a mostra arquivos ocultos além dos visíveis.
ls -lh mostra os tamanhos de arquivo em formatos facilmente legíveis, como MB, GB e TB.
5- comando cat
Concatenate, ou cat, é um dos comandos mais usados. Ele lista, combina e grava o conteúdo do arquivo na saída padrão. Para executar o comando cat, digite cat seguido do nome do arquivo e sua extensão. Por exemplo:
cat filename.txt.
Aqui estão outras maneiras de usar o comando cat:
cat > filename.txt -> cria um novo arquivo.
tac filename.txt -> exibe o conteúdo na ordem inversa.
cat filename1.txt filename2.txt > filename3.txt -> mescla filename1.txt e filename2.txt e armazena a saída em filename3.txt.
6- comando cp
Use o comando cp para copiar arquivos ou diretórios e seu conteúdo. Dê uma olhada nos seguintes casos de uso.
Para copiar um arquivo do diretório atual para outro, digite cp seguido do nome do arquivo e do diretório de destino. Por exemplo:
cp filename.txt /home/username/Documents
Para copiar arquivos para um diretório, insira os nomes dos arquivos seguidos do diretório de destino:
cp filename1.txt filename2.txt filename3.txt /home/username/Documents
Para copiar o conteúdo de um arquivo para um novo arquivo no mesmo diretório, digite cp seguido do arquivo de origem e do arquivo de destino:
cp nomedoarquivo1.txt nomedoarquivo2.txt
Para copiar um diretório inteiro, passe o sinalizador -R antes de digitar o diretório de origem, seguido do diretório de destino:
cp -R /home/username/Documents /home/username/Documents_backup
7- comando mv
O uso principal do comando mv é mover e renomear arquivos e diretórios. Além disso, não produz uma saída durante a execução.
Basta digitar mv seguido do nome do arquivo e do diretório de destino. Por exemplo, você deseja mover filename.txt para o diretório /home/username/Documents:
mv filename.txt /home/username/Documents.
Você também pode usar o comando mv para renomear um arquivo:
mv old_filename.txt new_filename.txt
8- comando mkdir
Use o comando mkdir para criar um ou vários diretórios de uma vez e definir permissões para cada um deles. O usuário que executa este comando deve ter o privilégio de criar uma nova pasta no diretório pai ou pode receber um erro de permissão negada.
Aqui está a sintaxe básica:
mkdir [opção] nome_do_diretório
Por exemplo, você deseja criar um diretório chamado Music:
mkdir Music
Para criar um novo diretório chamado Songs inside Music, use este comando:
mkdir Music/Songs
O comando mkdir aceita muitas opções, como:
-p ou –parents -> criam um diretório entre duas pastas existentes.
Por exemplo, mkdir -p Music/2020/Songs criará o novo diretório “2020”.
-m -> define as permissões do arquivo.
Por exemplo, para criar um diretório com permissões completas de leitura, gravação e execução para todos os usuários, insira mkdir -m777 nome_do_diretório.
-v -> imprime uma mensagem para cada diretório criado.
9- comando rmdir
Para excluir permanentemente um diretório vazio, use o comando rmdir. Lembre-se de que o usuário que executa esse comando deve ter privilégios sudo no diretório pai.
Por exemplo, você deseja remover um subdiretório vazio chamado personal1 e sua pasta principal mydir:
rmdir -p meudir/pessoal1
10- comando rm
O comando rm é usado para excluir arquivos dentro de um diretório. Certifique-se de que o usuário que executa este comando tenha permissões de gravação.
Lembre-se da localização do diretório, pois isso removerá o(s) arquivo(s) e você não poderá desfazê-lo.
Aqui está a sintaxe geral:
rm nome_do_arquivo
Para remover vários arquivos, digite o seguinte comando:
rm nome_do_arquivo1 nome_do_arquivo2 nome_do_arquivo3
Aqui estão algumas opções aceitáveis que você pode adicionar:
-i -> solicita a confirmação do sistema antes de excluir um arquivo.
-f -> permite que o sistema remova sem uma confirmação.
-r -> exclui arquivos e diretórios recursivamente.
11- *comando touch *
O comando touch permite criar um arquivo vazio ou gerar e modificar um registro de data e hora na linha de comando.
Por exemplo, digite o seguinte comando para criar um arquivo HTML chamado Web no diretório Documentos:
toque em /home/username/Documents/Web.html
12- *comando locate *
O comando localizar pode localizar um arquivo no sistema de banco de dados.
Além disso, adicionar o argumento -i desativará a diferenciação de maiúsculas e minúsculas, para que você possa procurar um arquivo mesmo que não se lembre do nome exato.
Para procurar conteúdo que contenha duas ou mais palavras, use um asterisco (*). Por exemplo:
locate -i escola*nota
O comando buscará arquivos que contenham as palavras escola e nota, sejam elas maiúsculas ou minúsculas.
13- comando find
Use o comando find para procurar arquivos em um diretório específico e executar as operações subsequentes. Aqui está a sintaxe geral:
find [opção] [caminho] [expressão]
Por exemplo, você deseja procurar um arquivo chamado notes.txt dentro do diretório inicial e suas subpastas:
find /home -name notes.txt
Aqui estão outras variações ao usar find:
find -name filename.txt -> Para localizar arquivos no diretório atual.
find ./ -type d -name_nome_do_diretório -> Para procurar diretórios.
14- comando grep
Outro comando básico do Linux na lista é grep ou impressão de expressão regular global. Ele permite que você encontre uma palavra pesquisando todos os textos em um arquivo específico.
Depois que o comando grep encontra uma correspondência, ele imprime todas as linhas que contêm o padrão específico. Este comando ajuda a filtrar arquivos de log grandes.
Por exemplo, você deseja pesquisar a palavra azul no arquivo notepad.txt:
grep blue notepad.txt
A saída do comando exibirá linhas que contêm azul.
15- comando df
Use o comando df para relatar o uso do espaço em disco do sistema, mostrado em porcentagem e kilobyte (KB). Aqui está a sintaxe geral:
df [opções] [arquivo]
Por exemplo, digite o seguinte comando se quiser ver o uso do espaço em disco do sistema do diretório atual em um formato legível por humanos:
df -h
Estas são algumas opções aceitáveis para usar:
df -m -> Exibe informações sobre o uso do sistema de arquivos em MBs.
df -k -> Exibe o uso do sistema de arquivos em KBs.
df -T -> Mostra o tipo de sistema de arquivos em uma nova coluna.
16- du comando
Se você quiser verificar quanto espaço um arquivo ou diretório ocupa, use o comando du. Você pode executar este comando para identificar qual parte do sistema usa o armazenamento excessivamente.
Lembre-se, você deve especificar o caminho do diretório ao usar o comando du. Por exemplo, para verificar /home/user/Documents digite:
du /home/user/Documents
Adicionar um sinalizador ao comando du modificará a operação, como:
-s -> Oferece o tamanho total de uma pasta especificada.
-m -> Fornece informações de pasta e arquivo em MB
k -> Exibe informações em KB.
-h -> Informa a data da última modificação das pastas e arquivos exibidos.
17- comando head
O comando head permite visualizar as dez primeiras linhas de um texto. Adicionar uma opção permite alterar o número de linhas exibidas. O comando head também é usado para enviar dados canalizados para a CLI.
Aqui está a sintaxe geral:
head [opção] [arquivo]
Por exemplo, você deseja visualizar as primeiras dez linhas de note.txt, localizadas no diretório atual:
head note.txt
Abaixo estão algumas opções que você pode adicionar:
-n ou –lines -> Imprime o primeiro número personalizado de linhas.
Por exemplo, insira head -n 5 filename.txt para mostrar as cinco primeiras linhas de filename.txt.
-c ou –bytes -> Imprime o primeiro número personalizado de bytes de cada arquivo.
-q ou –quiet -> Não imprimirá cabeçalhos especificando o nome do arquivo.
18- *comando tail *
O comando tail exibe as últimas dez linhas de um arquivo. Ele permite aos usuários verificar se um arquivo possui novos dados ou ler mensagens de erro.
Aqui está o formato geral:
tail [opção] [arquivo]
Por exemplo, você deseja mostrar as últimas dez linhas do arquivo colors.txt:
cauda -n cores.txt
19- comando diff
Abreviação de diferença, o comando diff compara dois conteúdos de um arquivo linha por linha. Depois de analisá-los, exibirá as peças que não correspondem.
Os programadores costumam usar o comando diff para alterar um programa em vez de reescrever todo o código-fonte.
Aqui está o formato geral:
diff [opção] arquivo1 arquivo2
Por exemplo, você deseja comparar dois arquivos de texto – note.txt e note_update.txt:
diff note.txt note_update.txt
Aqui estão algumas opções aceitáveis para adicionar:
-c -> Exibe a diferença entre dois arquivos em um formulário de contexto.
-u -> Exibe a saída sem informações redundantes.
-i -> Torna o comando diff insensível a maiúsculas e minúsculas.
20- comando tar
O comando tar arquiva vários arquivos em um arquivo TAR – um formato Linux comum semelhante ao ZIP, com compactação opcional.
Aqui está a sintaxe básica:
tar [opções] [archive_file] [arquivo ou diretório a ser arquivado]
Por exemplo, você deseja criar um novo arquivo TAR chamado newarchive.tar no diretório /home/user/Documents:
tar -cvf newarchive.tar /home/user/Documents
O comando tar aceita muitas opções, como:
-x -> Extrai um arquivo.
-t -> Lista o conteúdo de um arquivo.
-u -> Arquiva e adiciona a um arquivo morto existente.
21- comando chmod
chmod é um comando comum que modifica as permissões de leitura, gravação e execução de um arquivo ou diretório. No Linux, cada arquivo está associado a três classes de usuário – proprietário, membro do grupo e outros.
Aqui está a sintaxe básica:
chmod [opção] [permissão] [nome_arquivo]
Por exemplo, o proprietário é atualmente o único com permissão total para alterar note.txt. Para permitir que os membros do grupo e outras pessoas leiam, gravem e executem o arquivo, altere-o para o tipo de permissão -rwxrwxrwx, cujo valor numérico é 777:
chmod 777 nota.txt
Este comando suporta muitas opções, incluindo:
-c ou –changes -> Exibe informações quando uma alteração é feita.
-f ou –silent -> Suprime as mensagens de erro.
-v ou –verbose -> Exibe um diagnóstico para cada arquivo processado.
22- comando chown
O comando chown permite alterar a propriedade de um arquivo, diretório ou link simbólico para um nome de usuário especificado.
Aqui está o formato básico:
chown [opção] proprietário [:grupo] arquivo(s)
Por exemplo, você deseja tornar linuxuser2 o proprietário de filename.txt:
chown linuxuser2 filename.txt
23- comando jobs
Um trabalho é um processo iniciado pelo shell. O comando jobs exibirá todos os processos em execução junto com seus status. Lembre-se de que este comando está disponível apenas nos shells csh, bash, tcsh e ksh.
Esta é a sintaxe básica:
jobs [opções] jobID
Para verificar o status dos trabalhos no shell atual, basta inserir os trabalhos na CLI.
Aqui estão algumas opções que você pode usar:
-l -> Lista os IDs do processo junto com suas informações.
-n -> Lista as tarefas cujos status foram alterados desde a última notificação.
-p -> Lista apenas IDs de processos.
24- *comando kill *
Use o comando kill para encerrar manualmente um programa que não responde. Ele sinalizará aplicativos com comportamento inadequado e os instruirá a fechar seus processos.
Para matar um programa, você deve saber seu número de identificação de processo (PID). Se você não conhece o PID, execute o seguinte comando:
ps ux
Depois de saber qual sinal usar e o PID do programa, digite a seguinte sintaxe:
kill [signal_option] pid
Existem 64 sinais que você pode usar, mas esses dois estão entre os mais usados:
O SIGTERM solicita que um programa pare de executar e dá a ele algum tempo para salvar todo o seu progresso. O sistema usará isso por padrão se você não especificar o sinal ao inserir o comando kill.
O SIGKILL força a interrupção dos programas e você perderá o progresso não salvo.
Por exemplo, o PID do programa é 63773 e você deseja forçá-lo a parar:
kill SIGKILL 63773
25- comando ping
O comando ping é um dos comandos básicos mais usados para verificar se uma rede ou um servidor está acessível. Além disso, é usado para solucionar vários problemas de conectividade.
Aqui está o formato geral:
ping [opção] [hostname_or_IP_address]
Por exemplo, você quer saber se pode se conectar ao Google e medir seu tempo de resposta:
ping google.com
26- comando wget
A linha de comando permite baixar arquivos da Internet usando o comando wget. Funciona em segundo plano sem atrapalhar outros processos em execução.
O comando wget recupera arquivos usando os protocolos HTTP, HTTPS e FTP. Ele pode realizar downloads recursivos, que transferem partes do site seguindo estruturas de diretórios e links, criando versões locais das páginas da web.
Para usá-lo, digite o seguinte comando:
wget [opção] [url]
Por exemplo, digite o seguinte comando para baixar a versão mais recente do WordPress:
wget https://wordpress.org/latest.zip
27- comando uname
O comando uname ou unix name imprimirá informações detalhadas sobre seu sistema e hardware Linux. Isso inclui o nome da máquina, sistema operacional e kernel. Para executar este comando, basta inserir uname em sua CLI.
Aqui está a sintaxe básica:
uname [opção]
Estas são as opções aceitáveis para usar:
-a -> Imprime todas as informações do sistema.
-s -> Imprime o nome do kernel.
-n -> Imprime o nome do host do nó do sistema.
28- *comando top *
O comando top no Linux Terminal exibirá todos os processos em execução e uma visão dinâmica em tempo real do sistema atual. Ele resume a utilização de recursos, desde a CPU até o uso da memória.
O comando top também pode ajudá-lo a identificar e encerrar um processo que pode usar muitos recursos do sistema.
Para executar o comando, basta inserir top na CLI.
29- comando history
Com o histórico, o sistema listará até 500 comandos executados anteriormente, permitindo que você os reutilize sem precisar digitá-los novamente. Lembre-se de que apenas usuários com privilégios sudo podem executar este comando. Como esse utilitário é executado também depende de qual shell do Linux você usa.
Para executá-lo, digite o comando abaixo:
history [opção]
Este comando suporta muitas opções, como:
-c -> Limpa a lista completa do histórico.
-d -> Offset exclui a entrada do histórico na posição OFFSET.
-a -> Acrescenta linhas de histórico.
30- *comando man *
O comando man fornece um manual do usuário de quaisquer comandos ou utilitários que você pode executar no Terminal, incluindo o nome, a descrição e as opções.
É composto por nove seções:
Programas executáveis ou comandos shell
Chamadas do sistema
chamadas de biblioteca
jogos
arquivos especiais
Formatos e convenções de arquivo
Comandos de administração do sistema
rotinas do kernel
Diversos
Para exibir o manual completo, digite:
man [nome_do_comando]
Por exemplo, você deseja acessar o manual do comando ls:
man ls
Insira este comando se quiser especificar a seção exibida:
man [opção] [seção_número] [comando_nome]
Por exemplo, você deseja ver a seção 2 do manual do comando ls:
man 2 ls
31- comando de echo
O comando echo é um utilitário interno que exibe uma linha de texto ou string usando a saída padrão. Aqui está a sintaxe básica:
echo [opção] [string]
Por exemplo, você pode exibir o texto Tutoriais da Hostinger digitando:
echo “Tutoriais do Hostinger”
Este comando suporta muitas opções, como:
-n -> Exibe a saída sem a nova linha à direita.
-e -> Permite a interpretação dos seguintes escapes de barra invertida:
\a -> Toca alerta sonoro.
\b -> Remove espaços entre um texto.
\c -> Não produz mais saída.
-E -> Exibe a opção padrão e desativa a interpretação de escapes de barra invertida.
32- comandos zip, unzip
Use o comando zip para compactar seus arquivos em um arquivo ZIP, um formato universal comumente usado no Linux. Ele pode escolher automaticamente a melhor taxa de compressão.
O comando zip também é útil para arquivar arquivos e diretórios e reduzir o uso do disco.
Para usá-lo, digite a seguinte sintaxe:
zip [opções] arquivo zip arquivo1 arquivo2….
Por exemplo, você tem um arquivo chamado note.txt que deseja compactar em archive.zip no diretório atual:
zip archive.zip note.txt
Por outro lado, o comando unzip extrai os arquivos compactados de um arquivo. Aqui está o formato geral:
unzip [opção] file_name.zip
Então, para descompactar um arquivo chamado archive.zip no diretório atual, digite:
unzip o arquivo.zip
33- comando hostname
Execute o comando hostname para saber o nome do host do sistema. Você pode executá-lo com ou sem uma opção. Aqui está a sintaxe geral:
hostname [opção]
Existem muitos sinalizadores opcionais para usar, incluindo:
-a ou –alias -> Exibe o alias do nome do host.
-A ou –all-fqdns -> Exibe o nome de domínio totalmente qualificado (FQDN) da máquina.
-i ou –ip-address -> Exibe o endereço IP da máquina.
Por exemplo, digite o seguinte comando para saber o endereço IP do seu computador:
hostname -i
34- comandos useradd, userdel
O Linux é um sistema multiusuário, o que significa que mais de uma pessoa pode usá-lo simultaneamente. useradd é usado para criar uma nova conta, enquanto o comando passwd permite adicionar uma senha. Somente aqueles com privilégios de root ou sudo podem executar o comando useradd.
Quando você usa o comando useradd, ele executa algumas mudanças importantes:
Edita os arquivos /etc/passwd, /etc/shadow, /etc/group e /etc/gshadow para as contas recém-criadas.
Cria e preenche um diretório inicial para o usuário.
Define permissões e propriedades de arquivo para o diretório inicial.
Aqui está a sintaxe básica:
useradd [opção] nome_de_usuário
Para definir a senha:
passwd the_password_combination
Por exemplo, para adicionar uma nova pessoa chamada John, digite o seguinte comando simultaneamente:
useradd John
passwd 123456789
Para excluir uma conta de usuário, use o comando userdel:
userdel nome_de_usuário
35- comando apt-get
apt-get é uma ferramenta de linha de comando para lidar com bibliotecas Advanced Package Tool (APT) no Linux. Ele permite que você recupere informações e pacotes de fontes autenticadas para gerenciar, atualizar, remover e instalar software e suas dependências.
A execução do comando apt-get exige que você use sudo ou privilégios de root.
Aqui está a sintaxe principal:
apt-get opções
Estes são os comandos mais comuns que você pode adicionar ao apt-get:
update -> Sincroniza os arquivos do pacote de suas fontes.
upgrade -> Instala a versão mais recente de todos os pacotes instalados.
check -> Atualiza o cache do pacote e verifica as dependências quebradas.
36- comandos nano, vi, jed
O Linux permite que os usuários editem e gerenciem arquivos por meio de um editor de texto, como nano, vi ou jed. o nano e o vi vêm com o sistema operacional, enquanto o jed precisa ser instalado.
O comando nano denota palavras-chave e pode funcionar com a maioria dos idiomas. Para usá-lo, digite o seguinte comando:
nano [nome do arquivo]
O vi usa dois modos de operação para funcionar – inserir e comandar. insert é usado para editar e criar um arquivo de texto. Por outro lado, o comando realiza operações como salvar, abrir, copiar e colar um arquivo.
Para usar o vi em um arquivo, digite:
vi [nome do arquivo]
O jed possui uma interface de menu suspenso que permite aos usuários executar ações sem inserir combinações de teclado ou comandos. Assim como o vi, ele possui modos para carregar módulos ou plugins para escrever textos específicos.
Para abrir o programa, basta digitar jed na linha de comando.
37- comandos alias, unalias
alias permite criar um atalho com a mesma funcionalidade de um comando, nome de arquivo ou texto. Quando executado, ele instrui o shell a substituir uma string por outra.
Para usar o comando alias, digite esta sintaxe:
alias Name=String
Por exemplo, você deseja tornar k o alias para o comando kill:
alias k = 'kill'
Por outro lado, o comando unalias exclui um alias existente.
Veja como é a sintaxe geral:
unalias [alias_name]
38- comando su
O comando switch user ou su permite que você execute um programa como um usuário diferente. Ele altera a conta administrativa na sessão de login atual. Esse comando é especialmente benéfico para acessar o sistema por meio de SSH ou usar o gerenciador de exibição da GUI quando o usuário raiz não está disponível.
Aqui está a sintaxe geral do comando:
su [opções] [nome de usuário [argumento]]
Quando executado sem nenhuma opção ou argumento, o comando su é executado por meio de privilégios de root. Ele solicitará que você autentique e use os privilégios sudo temporariamente.
Aqui estão algumas opções aceitáveis para usar:
-p ou –preserve-environment -> Mantém o mesmo ambiente de shell, consistindo em HOME, SHELL, USER e LOGNAME.
-s ou –shell -> Permite especificar um ambiente de shell diferente para executar.
-l ou –login -> Executa um script de login para alternar para um nome de usuário diferente. Executá-lo requer que você digite a senha do usuário.
39- comando htop
O comando htop é um programa interativo que monitora os recursos do sistema e os processos do servidor em tempo real. Ele está disponível na maioria das distribuições do Linux e você pode instalá-lo usando o gerenciador de pacotes padrão.
Comparado ao comando top, o htop tem muitas melhorias e recursos adicionais, como operação do mouse e indicadores visuais.
Para usá-lo, execute o seguinte comando:
htop [opções]
Você também pode adicionar opções, como:
-d ou –delay -> Mostra o atraso entre as atualizações em décimos de segundos.
-C ou –no-color -> Ativa o modo monocromático.
-h ou –help -> Exibe a mensagem de ajuda e sai.
40- comando ps
O status do processo ou comando ps produz um instantâneo de todos os processos em execução em seu sistema. Os resultados estáticos são obtidos dos arquivos virtuais no sistema de arquivos /proc.
A execução do comando ps sem uma opção ou argumento listará os processos em execução no shell junto com:
O ID de processo exclusivo (PID)
O tipo do terminal (TTY)
O tempo de execução (TIME)
O comando que inicia o processo (CMD)
Aqui estão algumas opções aceitáveis que você pode usar:
-T -> Exibe todos os processos associados à sessão de shell atual.
-u -> Nome de usuário lista os processos associados a um usuário específico.
-A ou -e -> Mostra todos os processos em execução.
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