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Jeniffer Bittencourt
Jeniffer Bittencourt

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Como foi fazer transição de carreira aos 27 anos - Parte I

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Olá! Sou a Jeniffer, tenho 28 anos e antes de contar sobre minha transição de carreira efetivamente, vou te contar um pouquinho sobre como a programação entrou na minha vida.

Sou formada em Gestão de Recursos Humanos e trabalhei durante sete anos na área, mais especificamente com gestão de treinamento e desenvolvimento, e acompanhamento e análise de indicadores. Apesar de gostar do que fazia no RH, eu sentia que faltava algo pra me deixar completa profissionalmente, e com o tempo essa necessidade se tornou ainda mais forte.

Mas como eu não sabia bem o que procurava, continuei na mesma.

Uma das minhas rotinas quando trabalhava em RH era acompanhar o desenvolvedor na migração de processos que eram feitos em planilhas ou documentos físicos para o sistema da empresa, e foi nessa atividade que conheci a programação. Como sempre fui muito curiosa, acabei me interessando por aquela "mágica" que acontecia por trás do sistema e comecei a perguntar e acompanhar mais de perto o trabalho do desenvolvedor.

Com esse interesse comecei a pesquisar mais sobre a programação e suas várias possibilidades, e passei a consumir conteúdos gratuitos sobre o tema. E foi assim, conhecendo mais a fundo o trabalho de um programador e como funcionavam as coisas por trás dos sistemas que eu usava e testava, que me descobri apaixonada pela programação.

A partir dali várias ideias e expectativas começaram a rondar meus pensamentos e conheci mais a fundo um termo que ainda não entendia muito bem: transição de carreira.

Mulher utilizando um notebook sobre uma mesa de madeira, com uma xícara preta, um celular e uma caneta sobre um papel distribuídos em volta do computador

Meus maiores medos sobre a transição de carreira

Quando comecei a conhecer melhor sobre transição de carreira me veio uma insegurança imensa de pensar em deixar um emprego em uma área em que já estava consolidada, para iniciar uma jornada em outra completamente nova e desconhecida pra mim.

E isso talvez tenha sido uma das maiores barreiras que encontrei pra realmente encarar a transição.

Junto com o do medo de encarar algo novo, vieram as dúvidas:

  • Fazer outra faculdade ou não?
  • Como são as oportunidades de trabalho?
  • Como entrar no mercado de trabalho sem ter experiência?
  • A idade seria um impedimento?
  • Como vou recomeçar do "zero"?
  • E se não der certo?

Lidar com algo novo sempre pode trazer medos e inseguranças pra gente, e com a transição de carreira não foi diferente. Aquela nuvem de perguntas sem respostas me atormentou por um tempo até eu conseguir entender que avançar um passo de cada vez é muito mais eficaz do que querer saber todas as respostas de primeira.

Por isso, pra mim foi essencial mudar alguns conceitos pré estabelecidos e entender que, assim como a vida muda, nossa carreira também não precisa ser estática. E faz parte desse movimento natural de evolução estar aberto a novas experiências e novos objetivos.

Eu sei que agora você deve estar se perguntando quais são esses conceitos e pensamentos que tive que aprender a mudar pra mergulhar de vez na transição de carreira, mas esse é um assunto pra continuação desse artigo.

Se você também está em processo de transição de carreira ou se identificou com o que contei aqui, comenta aqui o que achou. =)


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