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Arthur Fonseca
Arthur Fonseca

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Paul Arden: Quão grande você quer ser? Parte 3 — A oportunidade perfeita e faça quando puder ser feito

“A maioria das pessoas é outra pessoa.

Seus pensamentos são as opiniões de outras pessoas, suas vidas uma mímica, suas paixões uma citação” Oscar Wilde

Continuando os posts sobre Paul Arden, falaremos agora sobre dois pontos bem interessantes: A oportunidade perfeita de fazer algo e como não perder essa oportunidade.


The time is now

É comum sempre esperarmos o dia perfeito, no projeto perfeito, no cliente perfeito para aplicar aquela coisa nova que estamos aprendendo.

O que geralmente acontece, como Paul Arden diz, é que “isso quase nunca acontece”.

A crítica nesse ponto é: O que quer que você esteja estudando, o que quer que você aprendeu, meça os riscos, aplique em seu projeto atual.

A questão é sobre nunca tentarmos aplicar algo, para saber se é bom ou não no real, algo diferente de uma ideia.

Me lembro a primeira vez que estudei sobre o ArchUnit, uma biblioteca do Java para realização de testes de arquitetura. Com ela possível escrever testes como:

  • Não quero que a biblioteca do Joda Time esteja no meu projeto;
  • Estou usando JUnit 5, não quero nenhuma referência no projeto ao JUnit 4;
  • Não quero que exista algo no meu projeto como System.out.println, quero forçar o uso de logs;
  • Minhas classes de Controller devem estar anotadas com a anotação RESTController, estar no package de nome xxx.yyy.zzz e não devem ser chamada por classes como Service;
  • dentre outras coisas

Ou sobre quando estudei sobre o TestContainer e como eu poderia testar meus bancos de dados, mensagerias e outras coisas por containers.

A pergunta que ficava na minha mente era: Qual o tamanho do projeto grandioso que eu deveria estar inserido para testar esses novos conceitos?

Após pensar um pouco, decidi implementar no projeto em que eu estava!

Sobre o ArchUnit irei conversar um pouco no post sobre Corda Blockchain do meu repositório do GitHub, após essa série sobre o Arden.

Uma frase muito boa do livro é:

O que quer que esteja na sua mesa, essa é uma boa oportunidade. Torne-a a melhor possível.

Pode não ser ótima, mas pelo menos você terá a satisfação de saber que fez o melhor.

É improvável que alguém aprove o custo de algo que não conhece; você não tem escolha a não ser realizá-la pessoalmente.

Quando uma coisa puder ser feita, faça-a. Se não a fizer, ela não existe.


Quem não tenta não erra

No livro, Arden relata que uma coisa que várias pessoas como Benjamin Franklin, Thomas Edson e Joan Littlewood perceberam é que os fracassos e os primeiros erros são uma condição para o sucesso.

Ele fala até uma coisa interessante sobre demissão em sua empresa de pessoas que não tentavam e não de pessoas que erraram.

“Fracasse e fracasse de novo. E melhor” Samuel Beckett

Com o advento de questões como o Agile errar pequeno e melhorar acaba fazendo parte do processo de aprendizado, algo que a cultura DevOps também se atrela.

Pivotar para sempre melhorar é uma máxima interessante, a ideia é não errar novamente no que já se aprendeu estar errado.

É comum ouvir pessoas que tem medo de errar. Não vou ser o cara que vai falar que você não deveria tentar novas coisas no seu trabalho, alias, creio que isso é uma decisão única e exclusiva sua, que deve ser realizada após análise de riscos e questões do que você tem a perder.

No final das contas é como um famoso vídeo do Fabio Akita diz:

Não tercerize suas decisões - A lição mais importante pra sua vida


Esse post faz parte de uma série sobre Paul Arden e dois de seus livros: Não basta ser bom, é preciso querer ser bom e Tudo o que você pensa, pense ao contrário.

A série completa é:


Original post published at https://medium.com on September 13th, 2020.

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