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Entendendo code, no-code e low-code na automação

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Você sabia que existem essas três formas de criar aplicações para automação de tarefas? Vamos entender cada uma delas nesse artigo.

Automação do tipo NO-CODE

Esta é uma abordagem de desenvolvimento que permite, na verdade, criar aplicações para automatizar processos sem a necessidade de escrever código com linguagens de programação.

Normalmente a ferramenta no-code disponibiliza uma interface gráfica pela qual é possível arrastar e soltar blocos de ações. E o fato da pessoa não ter conhecimento em programação, não afeta esse desenvolvimento.

Costuma ser muito usada por pessoas que atuam em áreas de negócios porque trazem rapidez, além da facilidade de uso e criação de tarefas.

Porém, é importante ressaltar que essa facilidade, acarreta em algumas desvantagens, como a limitação de escalar a sua automação ou traduzir a complexidade necessária para a execução das tarefas. Então acaba sendo indicada para tarefas mais simples e muitas vezes pontuais.

Automação do tipo LOW-CODE

Esta é uma abordagem de desenvolvimento que combina a forma "no-code" com o mínimo de necessidade de lógica e programação, trazendo a possibilidade de atuar com todo o apoio de uma interface gráfica, onde é possível escolher blocos de ações clicando e arrastando, além de poder adicionar códigos, mesmo que mais simples, para construir a automação desejada.

Essa forma de desenvolvimento é usada tanto por pessoas desenvolvedoras quanto por outras áreas (normalmente de negócios) para criar automações por possibilitar a adição de complexidade, mas não tão elevada.

A abordagem low-code também mostra algumas desvantagens em seu uso que podem ser percebidas no dia-a-dia, principalmente relacionadas a escalabilidade de seus robôs e também ao que a plataforma das empresas fornecedoras permitem ou não fazer em relação ao desenvolvimento.

Automação do tipo CODE

Está é a abordagem tradicional de desenvolvimento de software, em que as pessoas desenvolvedoras escrevem, de fato, códigos utilizando linguagens de programação, frameworks e demais ferramentas disponíveis, conforme a tecnologia utilizada.

Apesar de dar a impressão de que desenvolver uma automação com linguagens de programação pode ser muito complexo, e uma desvantagem para a escolha, por ser necessário ter um time de pessoas desenvolvedoras, na verdade esse formato acaba dando a liberdade e flexibilidade para a construção de automações acontecerem da maneira que for preciso.

Além disso, aumenta as possibilidades de uso de frameworks, diminuindo o tempo de desenvolvimento, facilita o paralelismo, a escalabilidade, o controle da segurança dos dados, auditoria, entre outros pontos muito importantes no desenvolvimento de um sistema.

O que funciona melhor?

A resposta, como sempre, será: depende. Todas as abordagens tem a sua utilidade e suas vantagens. É importante entender as possibilidades que você tem em seu time ou na sua empresa para validar o que de fato faz sentido investir e aplicar.

Em muitas situações, faz mais sentido uma ferramenta no-code ou low-code, que dê as opções mais simples e diretas que o time da área de negócios precisa atuar naquele momento.

Mas é sempre importante refletir sobre o que aquela automação representa, porque ela é necessária e o que ela pode se tornar daqui um tempo. Muitas das vezes fará mais sentido desenvolver a automação com alguma linguagem, como Python, Java, JavaScript, entre outras. Isso porque ela pode ser escalada, priorizada em outros times ou até mesmo reutilizadas em outras áreas, mas com parâmetros semelhantes ou diferentes.


Espero que a reflexão tenha sido útil para você. Compartilhe também seus pontos sobre essas diferentes tecnologias e como escolher entre elas.

Obrigada por ter lido o artigo e deixo o canal aberto para troca de ideias e feedbacks.

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