Tudo começa com o GitHub.
Se você escreve código, precisa ter algo seu. Não da empresa. Não do cliente. Algo que você decide versionar, modelar e melhorar.
Mesmo que ninguém veja, você sabe que está lá. E se nem você tem orgulho do que escreve, por que outra pessoa teria?
Ter um repositório pessoal bem cuidado é o mínimo. Ter um site técnico conectado a ele — é o próximo passo natural.
Não sou influencer. Não quero te vender nada. Mas tenho um site pessoal. Por quê?
Porque um site pessoal é liberdade técnica.
É sobre não depender de qualquer plataforma grande para mostrar seu trabalho.
É sobre aprender construindo algo real — para você mesmo, no seu ritmo, com as tecnologias que você acredita, laboratório sem pressão.
E se você pensar bem, manter um portfólio técnico completo exige as mesmas skills de quem opera sistemas em produção, a diferença? É pra você, não para os outros.
Se você tiver vontade de criar algo relevante pra si mesmo você vai ter que se esforçar a pensar como engenheiro de verdade.
- Frontend moderno (ex: Next.js com SSR)
- Backend leve (FastAPI, Flask)
- Banco estruturado (PostgreSQL, Redis)
- Integrações via Webhook e mensageria
- Orquestração mínima de containers (Docker Compose)
- Observabilidade real (APM, métricas, alertas)
Isso não é um "cartão de visitas".
É um sistema distribuído. Com uptime. Com deploy.
Já ouviu falar no famoso vendor lock-in, né?
LinkedIn sai do ar no Brasil? Cadê seu CV mesmo?
Com seu domínio, você decide:
- O que exibir
- Quando atualizar
- E como isso se conecta com seus repos do GitHub, usando tags como
portfolio-display
, foi o que eu fiz e assim eu decido o que vai pra lá e o que não vai usando: Github Webhooks, n8n, postgres e um backend.
Você cria uma infraestrutura viva
- Atualização no GitHub → refletida no site via
n8n
- Deploy → logado e notificado no Telegram
- PRs, merges e erros → visíveis e rastreáveis
- Backups, CI/CD, observabilidade — tudo sob seu controle
Isso te prepara para o mundo real
Se você mantém um site técnico rodando em produção:
- Você lida com DNS, HTTPS, Cache, Performance, Segurança
- Você documenta, integra e resolve
- Você é um engenheiro completo
Por fim.
Um site pessoal não é um luxo.
É seu laboratório. Seu ambiente controlado. Seu currículo vivo.
E, talvez mais importante:
É a melhor forma de provar — com código, com arquitetura, com observabilidade — o que você realmente sabe fazer.
Dedicar tempo ao seu site pessoal é investir em você.
É usar seu conhecimento para criar algo que não depende da opinião de ninguém — só da sua vontade de evoluir.
Você não precisa agradar recrutador nenhum. Nem postar para engajar.
Mas quando te perguntarem: “tem portfólio?”
Você vai ter muito mais do que um PDF gerado automaticamente pelo Linkedin.
Vai ter um sistema vivo. Rodando em produção.
E tudo isso... é seu.
🔗 Caso você tenha interesse de dar uma olhada, esse aqui é o meu:
👉 ivanildobarauna.dev
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