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Ivanildo Barauna
Ivanildo Barauna

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Ter um site pessoal é o melhor projeto de engenharia que você pode fazer por você mesmo.

Tudo começa com o GitHub.

Se você escreve código, precisa ter algo seu. Não da empresa. Não do cliente. Algo que você decide versionar, modelar e melhorar.

Mesmo que ninguém veja, você sabe que está lá. E se nem você tem orgulho do que escreve, por que outra pessoa teria?

Ter um repositório pessoal bem cuidado é o mínimo. Ter um site técnico conectado a ele — é o próximo passo natural.


Não sou influencer. Não quero te vender nada. Mas tenho um site pessoal. Por quê?

Porque um site pessoal é liberdade técnica.

É sobre não depender de qualquer plataforma grande para mostrar seu trabalho.

É sobre aprender construindo algo real — para você mesmo, no seu ritmo, com as tecnologias que você acredita, laboratório sem pressão.

E se você pensar bem, manter um portfólio técnico completo exige as mesmas skills de quem opera sistemas em produção, a diferença? É pra você, não para os outros.


Se você tiver vontade de criar algo relevante pra si mesmo você vai ter que se esforçar a pensar como engenheiro de verdade.

  • Frontend moderno (ex: Next.js com SSR)
  • Backend leve (FastAPI, Flask)
  • Banco estruturado (PostgreSQL, Redis)
  • Integrações via Webhook e mensageria
  • Orquestração mínima de containers (Docker Compose)
  • Observabilidade real (APM, métricas, alertas)

Isso não é um "cartão de visitas".

É um sistema distribuído. Com uptime. Com deploy.


Já ouviu falar no famoso vendor lock-in, né?

LinkedIn sai do ar no Brasil? Cadê seu CV mesmo?

Com seu domínio, você decide:

  • O que exibir
  • Quando atualizar
  • E como isso se conecta com seus repos do GitHub, usando tags como portfolio-display, foi o que eu fiz e assim eu decido o que vai pra lá e o que não vai usando: Github Webhooks, n8n, postgres e um backend.

Você cria uma infraestrutura viva

  • Atualização no GitHub → refletida no site via n8n
  • Deploy → logado e notificado no Telegram
  • PRs, merges e erros → visíveis e rastreáveis
  • Backups, CI/CD, observabilidade — tudo sob seu controle

Isso te prepara para o mundo real

Se você mantém um site técnico rodando em produção:

  • Você lida com DNS, HTTPS, Cache, Performance, Segurança
  • Você documenta, integra e resolve
  • Você é um engenheiro completo

Por fim.

Um site pessoal não é um luxo.

É seu laboratório. Seu ambiente controlado. Seu currículo vivo.

E, talvez mais importante:

É a melhor forma de provar — com código, com arquitetura, com observabilidade — o que você realmente sabe fazer.

Dedicar tempo ao seu site pessoal é investir em você.

É usar seu conhecimento para criar algo que não depende da opinião de ninguém — só da sua vontade de evoluir.

Você não precisa agradar recrutador nenhum. Nem postar para engajar.

Mas quando te perguntarem: “tem portfólio?”

Você vai ter muito mais do que um PDF gerado automaticamente pelo Linkedin.

Vai ter um sistema vivo. Rodando em produção.

E tudo isso... é seu.

🔗 Caso você tenha interesse de dar uma olhada, esse aqui é o meu:

👉 ivanildobarauna.dev

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